Realizou-se esta quarta-feira, 25 de janeiro, a reunião do Executivo da Câmara Municipal de Mação.
O presidente da Autarquia começou por anunciar que deram entrada na conta do Município 25.495 euros, referentes a juros de IMI e IMT acumulados nos últimos 11 anos nos cofres do Estado. Uma quantia que vem reforçar o Orçamento para 2017 mas que ainda não tem destino certo pois, como afirmou Vasco Estrela, “temos tantas coisas para pagar que não é preciso pensar muito”.
“É um dinheiro bem-vindo, como é óbvio, e não teremos qualquer problema em arranjar forma de fazer a aplicação desse dinheiro”, adiantou. No entanto, o autarca avançou mesmo com uma hipótese. “Poderá servir, por exemplo, para o apoio que iremos dar em 2017 (à semelhança do que fizemos em 2016) às famílias que tiveram filhos no concelho de Mação e que ronda aproximadamente os 25 mil euros.
Na reunião, um dos pontos da Ordem de Trabalhos era a análise e respetiva deliberação relativa à contratação de um empréstimo a curto prazo a contrair pelo Município. Vasco Estrela informou tratar-se de um empréstimo de 150 mil euros que, “no fundo, é uma linha de crédito que temos para fazer face a alguma dificuldade de tesouraria que possa surgir ao longo do ano”. Não esquecendo que “temos que ter bem presente que estamos neste momento com investimentos avultados e com obras avultadas e temos que fazer a gestão do dia-a-dia”, avançou o presidente.
O Executivo aprovou o empréstimo e o assunto segue agora para aprovação em Assembleia Municipal.
Foi ainda aprovado na reunião de Executivo a proposta de Protocolo a celebrar com a Associação dos Bombeiros Voluntários de Mação. “É um apoio de 50 mil euros”, explica Vasco Estrela, que resulta “de subsídios que costumávamos dar para várias tipologias de ações que eles desenvolviam. Condensamos agora tudo num único subsídio para ajudá-los a fazer face à sua nobre missão, nas mais variadas ações que desenvolvem, e com a premissa da dispersão do concelho, as cento e muitas localidades, o facto de haver dois quartéis de bombeiros (Mação e Cardigos) que têm assegurado em permanência o socorro a pessoas e os custos daí inerentes. Temos, portanto, que reconhecer estes factos e atribuir um subsídio que nos parece equilibrado”.