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Barquinha: Moita do Norte volta a ser atingida por "minitornado" (c/áudio)

18/08/2022 às 17:44
DR

A mesma localidade, a mesma rua, um mês e meio depois volta a ter um caso localizado de ventos fortes que causam prejuízos em habitações. Trata-se de uma rua em Moita do Norte, no concelho de Vila Nova da Barquinha.

O registo para o fenómeno foi dado às 14:22 desta quinta-feira, dia 18 de agosto, na rua dos Cavaleiros, precisamente a mesma em que ocorreu um fenómeno semelhante a 7 de julho deste ano.

Esta quinta-feira, mais ou menos à mesma hora, aconteceu outro fenómeno de rajadas de vento que provocou apenas danos em duas habitações.

Apesar de terem sido apenas umas telhas levantadas, sem registo de danos graves, trata-se de uma repetição de um fenómeno no mesmo local que Fernando Freire atribuiu, eventualmente, às alterações climáticas.

De acordo com o autarca, os testemunhos de habitantes indicam o aparecimento de ventos rápidos e fortes em remoinho que depois acabam por se desvanecer. É aquilo que popularmente se designa por minitornados ou “pujinhos”. Estes fenómenos não são novos, mas até aqui notavam-se em folhas de árvores ou no pó dos terrenos lavrados, sem intensidades que pudessem destruir telhados ou levantar telhas.

Fernando Freire diz que estes casos têm de ser comunicados ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera porque “não é normal estes casos acontecerem no mesmo local e, coincidência ou não, praticamente à mesma hora".

Fernando Freire, presidente CM Vila Nova da Barquinha

Recorde-se que no dia 7 de julho deste ano foi registada uma ocorrência semelhanteque provocou hoje danos materiais avultados em telhados de cinco habitações tendo deixando uma família desalojada.

Na altura o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, Fernando Freire, disse que o fenómeno, “presumivelmente um mini tornado”, ocorreu cerca das 15:00 e terá demorado cerca de três minutos.

O autarca atribuiu, nessa altura, o fenómeno a uma “consequência das alterações climáticas”, tendo alertado que estas situações “são cada vez mais recorrentes” em termos globais e que se “vão agudizar se nada for feito para mitigar as suas causas e, em sequência, os seus efeitos”.

 

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