Na reunião de Câmara de Sardoal, realizada no passado dia 9 de agosto, o vereador do PS, Carlos Duarte, questionou ao vice-presidente da Câmara Municipal de Sardoal, Jorge Gaspar, sobre a recolha seletiva porta a porta dos biorresíduos no Município.
No Município de Sardoal, assim como noutros municípios e concelhos, está a ser implementado um projeto para a recolha de biorresíduos ou resíduos indiferenciados (lixo doméstico). Estes, são resíduos sólidos que não podem ser separados para reciclagem, mas através desta iniciativa vão poder ser depositados nos baldes e contentores de lixo postos à disposição de toda a população para depois serem processados.
Neste sentido, o vereador do PS, Carlos Duarte, fez questão sobre este assunto na reunião de Câmara no passado dia 9, onde expus a principal dúvida sobre este projeto: “Como vai funcionar a recolha seletiva porta a porta, quando vai começar e como se vai processar?”. Da mesma forma, pediu ainda “algumas dicas para quem tiver interesse em fazer este tipo de tratamento do seu lixo”, ressaltando sempre a importância da higiene e da proteção dos contentores verdes: “Para, assim, mais uma vez protegermos os contentores verdes e que, muitas vezes, também é uma questão de higiene”.
Jorge Gaspar, vice-presidente da Câmara Municipal de Sardoal, explicou que este é, ainda, um projeto-piloto da Tejo Ambiente, de recolha porta a porta em locais específicos, que está a ser implementado, no Sardoal: “Já está a ser implementado no Sardoal, na vila do Sardoal, e tem apenas, a recolha porta a porta e só naqueles locais da vila onde a Tejo Ambiente avaliou que haveria mais produção”. O vereador destacou, ainda, que existem contentores disponíveis e os interessados podem dirigir-se à Tejo Ambiente para começar a formar parte desta iniciativa: “Se houver interessados essas pessoas poderão dirigir-se à Tejo Ambiente porque ainda há pessoas que não se manifestaram interessadas porque foram consultadas recentemente pela Tejo Ambiente e sei que ainda existem contentores disponíveis, é questão de fazerem essa intenção junto a Tejo Ambiente mandando e-mail e eu também posso ajudar nessa parte se for o caso disso. A parte dos compostores domésticos será, nas aldeias, numa segunda parte, mas que não vai ser implementada desde já”.
O vice-presidente também explicou que este projeto é apenas só de recolha seletiva e que ainda não é tão claro se o resultado do mesmo é tão grande nas aldeias devido a que os biorresíduos são reutilizados, a maioria das vezes, pelos próprios moradores para a utilização destes nas suas hortas ou para os seus animais: “Este projeto-piloto tem apenas só a recolha seletiva... Está também a ser feito noutras áreas da comunidade essa experiência porque não é assim tão claro que nas aldeias o resultado seja tão grande uma vez que os bioresiduos a grande maioria deles, já tem destino porque são tratados na origem uma vez que as pessoas têm hortas, animais, etc.”.
No fim, Jorge Gaspar, relembrou que esta iniciativa para ser mantida depende destes primeiros resultados, os quais, depois vão ser avaliados pela Tejo Ambiente: “Para já é esta a situação e depois em função do resultado deste projeto-piloto, vai ser decidido se este vai ser alargado ou não... Este foi o resultado de uma candidatura, como foram em vários Municípios, onde, cada um deles tem as suas especificidades que depois no final resultarão na modalidade a seguir para o futuro”.
Jade Garcia