Há cerca de 20 trabalhadoras de limpeza que estão paradas no Hospital de Abrantes e que recusam fazer o seu trabalho se não lhes foram atribuídas máscaras ou equipamentos de proteção individual. A denúncia chegou esta tarde à Antena Livre e foi depois confirmada junto da delegada do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (STAD).
Vivalda Silva explicou que as trabalhadoras estão ao serviço de uma empresa que tem contrato com o Centro Hospitalar do Médio Tejo e que estão a cumprir o horário de trabalho, no entanto, não saem da instalação que a empresa tem na unidade de Abrantes do Centro Hospitalar do Médio Tejo. “Estão prontas para trabalhar, mas sem máscara e equipamentos de proteção não o vão fazer”, indicou a sindicalista com o argumento que não vão colocar em risco a sua saúde ou de outras pessoas que circulem no hospital.
Vilvalda Silva fala numa situação que é recorrente no Hospital de Abrantes: “Não é uma situação nova”.
Vivalda Silva, STAD
A sindicalista disse ainda que quem tem de fornecer estes equipamentos não é a empresa que tem os contratos com as empregadas, mas sim o hospital. Vivalda Silva reforçou a ideia que elas não se recusam a trabalhar. Recusam-se é a trabalhar sem máscaras ou equipamentos de proteção individual.
Quando aos serviços que estão a ser afetados por esta paragem a sindicalista disse que não consegue dizer, pois quando elas entram são depois direcionadas aos vários serviços pela Unidade Hospitalar de Abrantes.
A Antena Livre aguarda uma reação do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo.