Este grupo de migrantes transferidos faz parte dos 138 que viviam num hostel em condições de sobrelotação em Lisboa, na rua Morais Soares, em Arroios, e que foram diagnosticados com Covid-19, no final do mês de abril, tendo sido transferidos para a base aérea da Ota, em Alenquer.
Agora, os últimos 56 requerentes de asilo que se encontravam em quarentena na Base Aérea da Ota, em Alenquer, foram transferidos na quarta-feira para vários locais - 32 dos quais foram para a Unidade Militar de Santa Margarida, em Constância. Os restantes foram para Lisboa, separados em dois grupos de 16 e oito e divididos por dois locais diferentes na capital.
Para a Unidade Militar de Santa Margarida, foram transferidos os que continuam infetados.
Uma operação que contou com militares do Exército, GNR e com a Proteção Civil e que apesar de discreta teve de ser cuidadosa, uma vez que estes 32 migrantes ainda não testaram negativo, logo, ainda não estão curados da Covid-19.
Fonte do Ministério da Administração Interna confirmou que quatro dos migrantes estão sob a sua tutela, por “terem ainda os processos de requerimento de asilo em fase de recurso”, avança o jornal Observador.
Também o jornal Expresso confirmou junto da Secretaria de Estado das Migrações que os casos positivos - 138 casos positivos num total de 171 que foram cumprir um período de quarentena na Ota – podem agora ser acompanhados por diferentes entidades, como é também o caso da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que já recebeu um grupo de cinco migrantes vindos da Ota.
(C/Lusa)