A Câmara Municipal de Gavião decidiu proibir qualquer tipo de campismo no parque de lazer do Alamal, no rio Tejo. Aquele espaço não tem parque de campismo formal, mas com as devidas autorizações solicitadas à autarquia era permitido acampar.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Gavião, este ano foram aplicadas as medidas emanadas pela Direção-Geral da Saúde e as mesmas começaram a ser “ultrapassadas”. José Pio diz que começaram a ter queixas de ajuntamentos superiores ao permitido por lei. Por exemplo, havia pedidos para dez pessoas e depois verificava-se, na prática, que acampavam 20 ou 30, o que contraria as indicações da autoridade de saúde.
Por outro lado, também houve algumas queixas de ruído fora de horas, nalguns casos até às 06 horas da manhã. Estas queixas, de outros campistas, levaram a autarquia a tomar a decisão de encerrar o campismo no parque de lazer junto ao Tejo para “prevenir e defender todos aqueles que usufruem do espaço do Alamal”, disse José Pio, vincando que a medida é temporária, mas que face à situação que temos deverá correr todo o verão.
O autarca gavionense espera que as pessoas, dentro das limitações decorrentes da pandemia, continuem a visitar o Alamal e o Gavião, mas com as regras que todos temos de ter.
José Pio, presidente da Câmara de Gavião
Surto de Belver foi contido
José Pio indicou também que o surto de COVID-19 que se verificou na freguesia de Belver está estancado. “Não se sabe a origem, mas isso também não é importante agora, o que interessa é que não há mais casos”, disse o autarca.
No início chegou a falar-se de um eventual foco de contágio de uma doente que fazia hemodiálise numa unidade de saúde em Abrantes, mas não terá sido por aí que começou o contágio em Belver. O que interessa, disse José Pio, é que se conseguiu estancar os contágios nas nove pessoas e que agora interessa é fazer os testes para perceber quando é que estes habitantes se livram da doença e podem voltar à sua vida normal.