O Serviço de Patologia do Centro Hospitalar do Médio Tejo realizou, desde o início da pandemia de Covid-19 no país, cerca de 7500 testes de diagnóstico.
Este registo foi apresentado esta manhã pelo diretor do Serviço de Patologia co CHMT, Carlos Cortes, durante uma visita ao laboratório que contou com a presença presidente da Câmara Municipal de Tomar, Anabela Freitas e também dos elementos do Conselho de Administração do CHMT.
Destaca o CHMT em comunicado que o Serviço de Patologia do CHMT é “um dos mais diferenciados do país”. Aliás, nas palavras de Carlos Andrade Costa, presidente do Conselho de Administração do CHMT, é "um dos serviços que mais esteve na linha da frente no combate ao Covid-19. Temos um laboratório dos mais diferenciados, um laboratório onde fizemos um conjunto de investimentos, em equipamentos de vanguarda, que nos permite responder cada vez melhor a esta situação de pandemia".
De referir que o Laboratório de Patologia Clínica do Centro Hospitalar do Médio Tejo alcançou a autonomia tecnológica na realização de testes à covid-19, com capacidade de processamento de 1.500 testes/dia e resultados em poucas horas.
Carlos Andrade Costa, presidente do CA do CHMT (Áudio: Lusa)
Por sua vez, Carlos Cortes, diretor do Serviço de Patologia do CHMT, refere a capacidade diferenciadora dos laboratórios, destacando que o serviço tem feito colheitas “não só na área territorial do Médio Tejo, como temos ido para além desta área”. “Ainda esta semana estivemos em Vila de Rei e Sertã", disse.
O diretor do Serviço de Patologia frisou também que "o laboratório está altamente diferenciado. Muitos hospitais do país não dão, ainda, resposta ao Covid-19. O CHMT dá essa resposta e fá-lo de duas formas: através da biologia molecular clássica, que é a mesma que se faz, por exemplo, no Instituto Ricardo Jorge, mas também através da biologia molecular mais rápida, que são os chamados testes rápidos”.
Recorde-se que o serviço de Patologia, no âmbito da resposta que foi necessária dar à pandemia, foi reorganizado, quer com a implementação de novos circuitos quer através do aumento de recursos humanos.
Neste momento, conta com uma equipa formada por cerca de 70 profissionais de saúde.
"Tivemos a oportunidade de conseguir contratar mais recursos humanos, o que nos permitiu dar uma resposta excelente ao Covid-19 e, ao mesmo tempo, manter toda a outra atividade laboratorial", frisou Carlos Cortes, garantindo que "não houve nenhuma falha".
No final desta visita, Anabela Freitas, presidente da Câmara Municipal de Tomar, mostrou-se "agradada", considerando que "o CHMT preparou-se em tempo para esta pandemia. Desde janeiro que começou a preparar e a reorganizar serviços e circuitos para aquilo que nenhum de nós sabia o que viria", lembrou.
Carlos Cortes, Carlos Andrade Costa e Anabela Freitas (DR: CHMT)
A presidente da autarquia tomarense realçou o "trabalho em parceria com as outras instituições do território" realizado pelo CHMT, afirmando que "o CHMT esteve sempre na linha da frente. O CHMT aproveitou esta situação excecional para se preparar também para o futuro, através de equipamentos de excelência e de equipas altamente diferenciadas".
A presidente da Câmara Municipal de Tomar, mas também presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, aproveitou a ocasião para "agradecer a todos os profissionais do Centro Hospitalar de Médio Tejo que estiveram em todo o território da Comunidade do Médio Tejo".