O primeiro-ministro recebe na quarta-feira à tarde, em São Bento, as confederações patronais e sindicais sobre a situação da economia nacional com a crise provocada pela covid-19 e as vias para o relançamento da atividade económica.
Estas reuniões seguem-se aos encontros que António Costa está a ter desde a manhã de hoje, por videoconferência, com as instituições nacionais que elaboram e divulgam projeções macroeconómicas e com conceituados economistas portugueses.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro começa por receber as confederações patronais, seguindo-se a reunião com as confederações sindicais, a CGTP-IN e a UGT.
"Neste momento, é muito difícil para todos fazer cenários, porque os dados de base são ainda muito insuficientes e os dados sobre a evolução desta pandemia têm muitos fatores de incerteza", disse António Costa, em entrevista à Lusa, publicada no sábado.
No primeiro encontro desta manhã, participaram Nuno Alves, do Banco de Portugal, Nazaré da Costa Cabral, do Conselho de Finanças Públicas, Carlos Coimbra, do INE, António da Ascensão Costa, do ISEG, e João Borges de Assunção, da Universidade Católica Portuguesa.
Na tarde de hoje, cerca de duas dezenas de académicos da Universidade Católica, do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa e do Instituto Superior de Economia e Gestão, entre outras instituições, estão a discutir o tema do "relançamento da atividade económica em contexto de crise pandémica".
No painel sobre relançamento da economia participam ainda João Amador, do Banco de Portugal, Miguel St. Aubyn, do Conselho Finanças Públicas, Ricardo Reis, da London School of Economics, e Miguel Faria e Castro, da Reserva Federal do Banco de St. Louis.
Lusa