Portugal regista hoje 1.263 mortes relacionadas com a covid-19, mais 16 do que na terça-feira, e 29.660 infetados, mais 228, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde.
Em comparação com os dados de terça-feira, em que se registavam 1.247 mortos, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 1,3%.
Relativamente ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus (29.660), os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) revelam que há uma subida de 0,8%.
A região Norte é a que regista o maior número de mortos (713), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (289), do Centro (230), do Algarve (15), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de terça-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.
Segundo os dados da Direção-Geral da Saúde, 646 vítimas mortais são mulheres e 617 são homens.
Das mortes registadas, 850 tinham mais de 80 anos, 246 tinham entre os 70 e os 79 anos, 113 tinham entre os 60 e 69 anos, 40 entre 50 e 59, 13 entre os 40 e os 49 e um dos doentes tinha entre 20 e 29 anos.
A caracterização clínica dos casos confirmados indica que 609 doentes estão internados em hospitais, menos 20 do que na terça-feira (-3,2%), e 93 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, menos oito (-8,6%).
A recuperar em casa estão 21.336 pessoas.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo novo coronavírus (2.046), seguido por Vila Nova de Gaia (1.521), Porto (1.334) Matosinhos (1.245), Braga (1.196) e Gondomar (1.065).
Há 269.160 casos em que o resultado dos testes foi negativo, refere a DGS, adiantando que o número de doentes recuperados subiu para 6.452.
Os Açores registam 135 casos de covid-19 e a Madeira contabiliza 90 casos confirmados, de acordo com o boletim hoje divulgado.
A DGS regista também 25.281 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
De acordo com a DGS, 41% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 19% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 12% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 90% dos casos confirmados.
(Lusa)