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Covid-19: Os números em África, Espanha e Alemanha

24/04/2020 às 00:00

África regista 1.298 mortos e 27.427 infetados

O número de mortos provocados pela covid-19 em África subiu para 1.298 nas últimas horas, com 27.427 casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos registados subiu de 1.242 para 1.298 enquanto as infeções aumentaram de 25.937 para 27.427.

O número total de doentes recuperados subiu de 6.534 para 7.474, um aumento superior ao registado nos últimos dias.

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença com 11.442 casos, 889 mortos e 3.029 doentes recuperados.

Na África Ocidental, há registo de 6.525 infeções, 171 mortos e 1.948 doentes recuperados.

A África Austral contabiliza 89 mortos em 4.234 casos de covid-19 e 1.130 doentes recuperados.

A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com cinco países – África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Camarões - a concentrarem quase metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.

O Egito regista 3.891 infetados e 287 mortos, a África do Sul conta 3.953 doentes infetados e 75 mortos, enquanto Marrocos totaliza 3.568 casos e 155 vítimas mortais e os Camarões contabilizam 49 mortos em 1.401 infetados.

O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia, que contabiliza 407 mortos em 3.007 doentes infetados.

Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de infeções, com 82 casos e um morto.

A Guiné-Bissau contabiliza 52 pessoas infetadas pelo novo coronavírus e Moçambique tem 46 casos declarados da doença.

Angola soma 25 casos confirmados de covid-19 e dois mortos e São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, regista três casos positivos.

Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão confirmados 84 casos positivos de infeção e um morto, segundo o África CDC.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.

 

Espanha tem queda diária de mortes para 367

 

Espanha registou, nas últimas 24 horas, 367 mortes devido ao novo coronavírus, o número diário mais baixo desde 20 de março, havendo até agora um total de 22.524 óbitos, segundo as autoridades sanitárias do país.

De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 2.796 novos casos positivos, levando o total de infetados para 202.990.

Desde o início da pandemia da covid-19, provocada pelo novo coronavírus, 92.355 pessoas foram consideradas recuperadas depois de terem contraído a doença.

 

Alemanha supera os 150 mil casos diagnosticados

 

A Alemanha registou até hoje 150.383 casos de contágio pelo novo coronavírus, o que revela um aumento de 2.337 em relação ao dia anterior, e 5.321 vítimas mortais, um crescimento de 227 nas últimas 24 horas.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Robert Koch (RKI), há agora um valor aproximado de 106.800 pessoas consideradas curadas, um crescimento de 3.500.

O ministro da saúde, Jens Spahn, defendeu hoje a utilização de uma aplicação no telemóvel para detetar quem tenha estado em contacto com um doente infetado com covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

Em declarações ao programa “Morgenmagazin” da ZDF, Spahn assumiu entender as razões das críticas ao recurso a essa aplicação, mas insistindo que o objetivo da sua utilização é importante.

“Trata-se de informação delicada, da proteção de dados. Mas a meta é que se alguém se contagia, possamos encontrar rapidamente as pessoas com quem tenha tido contacto”, sublinhou.

O vice-diretor do RKI, Lars Schaade, revelou esta terça-feira existir um “perigo fundamental” de uma segunda vaga de infeções no país “se todas as medidas restritivas forem removidas demasiado cedo”.

Vários estados federados da Alemanha já permitiram a reabertura de vários comércios e escolas, aplicando o uso obrigatório de máscaras de proteção. Em Berlim, por exemplo, os parques infantis vão poder voltar a ser usados já a partir do dia 30 de abril.

Ainda assim, multiplicam-se as queixas de uma ação não coordenada entre todas as regiões alemãs, o que já levou a própria chanceler Angela Merkel a falar de uma “orgia de discussões”.

Já hoje o líder do governo da Turíngia, assumiu à estação MDR que o combate ao novo coronavírus nos 16 estados “não é tão sincronizado quanto gostaria”, dando o exemplo do uso de máscara, uma decisão que não foi tomada por todos em conjunto.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. 

Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 820 pessoas das 22.353 confirmadas como infetadas, e há 1.143 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

Lusa

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