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Covid-19: Covid-19: Portugal com 23.290 casos e 21 mortes nas últimas 24 horas

1/01/2022 às 16:07

Portugal registou 23.290 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, mais 21 mortes associadas à covid-19 e uma ligeira redução dos internamentos, indicam números divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim epidemiológico diário da DGS regista uma pequena redução do número de pessoas internadas, contabilizando hoje 1.023 internamentos, menos um do que na sexta-feira, 142 dos quais em unidades de cuidados intensivos (menos três nas últimas 24 horas).

Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 196.223, mais 17.511 do que na sexta-feira, e recuperaram da doença 5.758 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.197.737.

Das 21 mortes, sete ocorreram na região Norte, seis no Centro, quatro em Lisboa e Vale do Tejo, uma no Alentejo, uma no Algarve, uma na Madeira e uma nos Açores.

Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 16.339 novos casos de infeção - contabilizaram-se 6.951 novos casos em 01 de janeiro de 2021 - e mais 121.234 casos ativos (há um ano totalizavam 74.989).

Nesta comparação, o número de internamentos é significativamente inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 2.806 pessoas, 483 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 66 mortes nas 24 horas anteriores).

Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 9.549, seguindo-se o Norte (8.587), o Centro (2.744), a Madeira (858), o Algarve (628), o Alentejo (621) e os Açores (303).

Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm mais 3.755 contactos em vigilância, totalizando 173.314 pessoas.

Segundo os dados da DGS, sete dos 21 óbitos foram de idosos com mais de 80 anos, outros sete da faixa etária entre os 70 e os 79 anos, cinco entre os 60 e 69 anos, um entre os 50 e os 59 anos e outro entre os 30 e 39 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.305), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.111) e entre os 60 e os 69 anos (1.748).

O maior número de novos casos diagnosticados situa-se no grupo etário entre os 20 e os 29 anos (4.379), seguido das faixas entre 40 e 49 anos (4.284), entre 30 e 39 anos (3.974), entre 50 e 59 anos (3.466), entre 10 e 19 anos (2.715), entre os 60 e os 69 anos (1.770), até aos 09 anos (1.388), entre 70 aos 79 anos (830) e dos idosos com mais de 80 anos (488).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 554.891 casos e 7.979 mortes.

Na região Norte registaram-se 514.682 infeções e 5.778 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 198.839 infeções e 3.366 mortes.

O Algarve totaliza 59.688 contágios e 586 óbitos e o Alentejo soma 49.442 casos e 1.089 mortos por covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 22.786 infeções e 126 mortes e o arquipélago dos Açores 12.608 casos e 52 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.976 pessoas, 9.969 homens e 9.007 mulheres.

Já foram contabilizados 1.412.936 casos de infeção, dos quais 661.575 homens, 750.129 mulheres e 1.232 casos de sexo que se encontra sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.

A covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

Lusa

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