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Pandemia: Covid-19: Portugal com 38.734 infeções, 17 mortes e mais internamentos nas últimas 24 horas

7/01/2022 às 17:30

Portugal registou 38.734 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, mais 17 mortes associadas à covid-19 e um novo aumento nos internamentos, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

O relatório da situação epidemiológica da Direção-Geral da Saúde aponta um novo aumento do número de pessoas internadas em enfermaria, contabilizando hoje 1.353 internamentos em enfermaria, mais 42 do que na quinta-feira, e mais três nas unidades de cuidados intensivos, totalizando agora 161.

Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 254.240, mais 6.800 do que na quinta-feira, e recuperaram da doença 31.917 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.304.473.

Das 17 mortes - uma das quais na faixa etária dos 30 aos 39 anos -, nove ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, quatro na região Norte, uma no Centro, outra no Alentejo, uma outra no Algarve e uma na Madeira.

Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, em que foram contabilizadas 9.927 novas infeções, o país tem hoje mais 28.807 novos casos.

Nesta comparação, o número de internamentos é significativamente inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 3.333 pessoas, 514 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 95 mortes nas 24 horas anteriores).

Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, 15.606, seguindo-se o Norte (14.689), o Centro (4.558), a Madeira (1.526), o Alentejo (1.126), o Algarve (940) e os Açores (289).

Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm mais 13.028 contactos em vigilância, totalizando 214.032 pessoas.

Segundo os dados da DGS, seis das 17 vítimas mortais tinham mais de 80 anos, sete estavam na faixa etária dos 70 aos 79 anos, duas tinham entre os 60 e os 69, uma entre os 50 e os 59 anos e outro encontrava-se no grupo etário dos 30 aos 39 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.335), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.137) e entre os 60 e os 69 anos (1.756).

O maior número de novos casos diagnosticados situa-se no grupo etário entre os 20 e os 29 anos (7.279), seguido dos 40 e 49 anos (7.074), entre os 30 e 39 anos (6.689), entre os 50 e 59 anos (5.622, entre os 10 e 19 anos (4.516), entre os 60 e 69 anos (2.925), entre os 0 e os 09 anos (2.452), entre os 70 e 79 anos (1.428) e dos idosos com mais de 80 anos (752).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 625.306 casos e 8.022 mortes.

Na região Norte registaram-se 573.001 infeções e 5.803 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 217.732 infeções e 3.379 mortes.

O Algarve totaliza 64.088 contágios e 592 óbitos e o Alentejo soma 54.124 casos e 1.092 mortos por covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 29.237 infeções e 129 mortes e o arquipélago dos Açores 14.296 casos e 54 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.071 pessoas, 10.027 eram homens e 9.044 mulheres.

Já foram contabilizados 1.577.784 casos de infeção, dos quais 739.285 homens e 836.867 mulheres, havendo 1.546 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.

A covid-19 provocou 5.470.916 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

Lusa

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