Portugal teve nas últimas 24 horas mais 1.350 casos confirmados de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, o número diário mais alto desde fevereiro, e mais seis pessoas morreram com covid-19, segundo a Direção-Geral da Saúde.
O boletim epidemiológico de hoje regista mais cinco pessoas internadas com covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de pessoas internadas a subir para 351, das quais 83 em unidades de cuidados intensivos, onde entraram mais quatro doentes.
Desde 24 de fevereiro, quando se registaram 1.480 contágios, que o número de novos casos de infeção não era tão alto.
A maior parte dos novos casos de infeção (928) foi diagnosticada na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Índice de transmissibilidade sobe para 1,12 e incidência aumenta para 91
O índice nacional de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-CoV-2 subiu de 1,09 para 1,12 e a incidência de casos de infeção por 100.000 habitantes subiu de 84,5 para 91, foi hoje divulgado.
De acordo com o boletim epidemiológico conjunto da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o Rt em Portugal continental é ligeiramente superior, com uma subida de 1,1 para 1,13.
A taxa de incidência a 14 dias em Portugal continental subiu hoje para 90,5. Na segunda-feira a taxa era de 83,4.
Os dados do índice de transmissibilidade e da incidência a 14 dias são atualizados à segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira.
Estes indicadores – o índice de transmissibilidade do vírus e a taxa de incidência de novos casos de covid-19 – são os dois critérios definidos pelo Governo para avaliar o processo de desconfinamento iniciado a 15 de março.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.824.885 mortos no mundo, resultantes de mais de 176,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.055 pessoas dos 850.395 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
C/ Lusa e DGS