Portugal regista hoje mais oito mortes causadas pela covid-19 do que na quarta-feira e mais 328 infetados, cerca de 83% dos quais na Região de Lisboa e Vale do Tejo, divulgou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim epidemiológico da DGS, o número de mortos relacionadas com a covid-19 ascende hoje a 1.587, enquanto os casos confirmados desde o início da pandemia totalizam 42.782.
Em comparação com os dados de quarta-feira, constatou-se hoje um aumento de óbitos de 0,5% e de 0,7% nas infeções.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado o maior número de surtos, a pandemia de covid-19 atingiu hoje os 19.656 casos, mais 273 do que na quarta-feira.
Desde o início, esta região registou quase metade (46%) dos casos de infeção confirmados no país.
Os internamentos passaram para 510 hoje (503 na quarta-feira), encontrando-se 77 doentes em Unidades de Cuidados Intensivos, quando no dia anterior eram 79.
A seguir a Lisboa e Vale do Tejo, o Norte é a região que totaliza mais casos de infeção, atingindo hoje 17.624, mais 39 do que na quarta-feira.
A região Centro mantém um acumulado de 4.121 casos de infeção, sem alteração face aos números divulgados na quarta-feira.
No Alentejo foram detetados mais oito infetados, totalizando agora 499 casos. O Algarve regista hoje um total de 639 doentes, contra 632 na quarta-feira.
Nas regiões autónomas, os números de infetados e mortos mantêm-se quase inalterados: Nos Açores há registo de 151 casos de infeção (mais um) pelo novo coronavírus SARS-Cov-2 e 15 mortos, enquanto a Madeira continua a registar 92 pessoas infetadas e nenhum óbito.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a segunda com maior número de óbitos (480), mais cinco do que na terça-feira.
O Norte mantém 819 mortes, o Centro tem hoje mais uma morte registada (249), o Algarve mantém 15 e o Alentejo regista 9 mortes, mais duas face a quarta-feira.
Na distribuição dos casos infetados por concelhos, Lisboa é o que regista o maior número de casos, com 3.573 (3.544 quarta-feira), seguindo-se Sintra, com 2.753.
No terceiro lugar dos concelhos com mais infetados encontra-se Loures, com um total de 1.872 (mais 16), seguindo-se a Amadora, com 1.739 (mais 21 infetados do que na quarta-feira), e Vila Nova de Gaia, com 1.668 (mais sete).
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, destaca-se ainda Odivelas que subiu para 1.141 infetados, ou seja mais 16 casos do que na quarta-feira.
Numa análise de todo o país, surgem outros quatro concelhos com mais de mil casos, mas sem qualquer alteração desde terça-feira: Porto manteve os 1.414 casos de infeção, Matosinhos continua com 1.292, Braga soma 1.256 doentes, e Gondomar com 1.093 casos.
Os dados do relatório da DGS indicam que, do total de mortes registadas até hoje, 790 eram homens e 797 mulheres.
Por faixa etária, o maior número de mortes registou-se entre as pessoas com 80 ou mais anos (1.063). Depois surgem 306 vítimas que tinham entre os 70 e os 79 anos, mais duas do que na terça-feira.
Entre a população com idades compreendidas entre os 60 e 69 anos houve 144 mortes (mantém), além de 52 mortes entre as pessoas com idade entre os 50 e os 59 anos (mais uma).
Entre os 40 e os 49 anos houve 19 mortes (mais uma), duas entre os 30 e os 39 anos (mantém) e duas na faixa etária dos 20 aos 29 anos (sem alteração).
Em termos globais de infeção, a faixa etária mais afetada pela doença é dos 40 – 49 anos, com um total de 7.104 casos.
A faixa entre os 30 e os 39 anos soma agora 6.852 casos infetados, contra 6.789 infetados na quarta-feira. E entre os jovens dos 20 aos 29 registaram-se 6.269 casos (6.215 na quarta-feira).
Entre as pessoas com idades compreendidas entre os 50 e os 59 anos há 6.690 casos registados (6.654 na quarta-feira).
Nas faixas etárias mais jovens, entre os 10 e os 19 anos, há 1.767, enquanto nas crianças até aos nove anos há 1.263 casos (mais 20 do que na quarta-feira).
A DGS contabiliza ainda 4.404 casos (4.374 na quarta-feira) na faixa etária dos 60 aos 69 anos, 3.077 entre os 70 e os 79 anos, e 5.322 com mais de 80 anos.
A aguardar resultado laboratorial de testes estão 1.380 pessoas e em vigilância pelas autoridades de saúde estão 31.274.
Desde o dia 01 de janeiro, Portugal registou 384.973 casos suspeitos, segundo o boletim. A mesma fonte indica que 28.097 pessoas recuperaram.
Lusa