O território do Médio Tejo tem, de acordo com os dados do risco de contágio divulgado esta segunda-feira pela Direção-Geral de Saúde, nove dos 11 concelhos em risco moderado, ou seja, com um índice de transmissibilidade inferior a 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Esta contagem, feita entre 10 e 23 de fevereiro, dá nota que os concelhos de Alcanena e Tomar ainda se encontram no nível elevado de contágio, entre 240 e 480 novos casos. Do distrito de Santarém apenas o concelho de Rio Maior está no nível muito elevado, entre 480 e 960 novos casos, entre não havendo nenhum no risco extremo, ou seja, com mais de 960 novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Já no que diz respeito ao relatório epidemiológico da Unidade de Saúde Pública do Médio Tejo deste primeiro dia de março há a registar mais seis novos infetados com o SARS-Cov-2, o que faz com que o total acumulado da região chegue às 12 595 pessoas que tiveram teste positivo. Os casos desta segunda-feira estão localizados em Abrantes (1), Alcanena (3), Ourém (1) e Tomar (1).
Ainda de acordo com o relatório de hoje o número de recuperados mantém-se o mesmo de sábado, 1 332, assim como o de óbitos (364) o que faz com o que total de casos ativos no Médio Tejo seja de 899 que estão com a doença Covid-19.
No que toca a vigilâncias ativas, a autoridade de saúde já decretou o confinamento a 6.689 pessoas, das quais 6 536 tiveram alta do isolamento. A 1 de março a região conta com 155 pessoas a cumprir quarentena em Abrantes (17), Alcanena (16), Constância (7), Entroncamento (10), Ferreira do Zêzere (5), Mação(6), Ourém (19), Sardoal (7), Tomar (40), Torres Novas (24) e Vila Nova da Barquinha (4).
Portugal tem hoje apenas três concelhos em risco extremo de infeção e 14 em risco elevado, segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgados.
No grupo do risco extremo de infeção estão os concelhos de Manteigas, com 1.896 casos por cem mil habitantes, Arronches, com 1.773 e Resende com 1.421
Os dados reportam a um período de incidência cumulativa a 14 dias entre 10 e 22 de fevereiro.
Em risco elevado estão os concelhos de Aljustrel, Arraiolos, Lamego, Rio Maior, Barrancos, Câmara de Lobos, Castanheira de Pera, Sobral de Monte Agraço, Castro Verde, Coimbra, Ferreira do Alentejo, Penela, Ponta do Sol e Vila Nova de Cerveira.
Na nota explicativa dos dados por concelhos é referido que a incidência cumulativa "corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada”.
Há uma semana Portugal tinha 15 concelhos em risco extremo de infeção, o que já representava uma descida significativa relativamente às semanas anteriores.
No início de fevereiro Portugal chegou a ter quase 76% dos concelhos em risco extremo devido ao número de casos de Covid-19.
No índice de risco elevado, ou seja, entre 240 e 480 casos novos por 100 mil habitantes temos os concelhos de Alcanena (273), Almeirim (306), Alpiarça (354), Benavente (327), Golegã (243), Proença-a-Nova (247), Salvaterra de Magos (291), Santarém (315), Sertã (240) e Tomar (278).
No índice de risco moderado, o mais baixo que representa menos de 240 novos casos por 100 mil habitantes entre 10 e 23 de fevereiro estão os concelhos de Abrantes (77), Cartaxo (239), Chamusca (120), Constância (124), Coruche (129), Entroncamento (88), Ferreira do Zêzere (201), Gavião (123), Mação (80), Mora (48), Nisa (198), Oleiros (120), Ourém (141), Ponte de Sor (60), Sardoal ( (134), Torres Novas (94), Vila de Rei (120) e Vila Nova da Barquinha (94).
Consulte aqui a lista o índice de risco de transmissão do coronavírus em todos os concelhos.