O Médio Tejo, no seu território da Saúde Pública, apresenta mais sete novos casos de pessoas infetadas com o coronavírus. De acordo com o relatório da Unidade de Saúde Pública do Médio Tejo com estes sete novos casos a região, composta por 11 concelhos, apresenta um total acumulado de 12 674 pessoas infetadas com o SARS-Cov-2.
Os casos registados pelos laboratórios nas últimas 24 horas estão localizados em Abrantes (1), Alcanena (1), Sardoal (2) e Torres Novas (3). No que diz respeito a recuperados e a óbitos os números são iguais aos de ontem: 12 059 recuperados e 371 óbitos.
De acordo com os números diários hoje divulgados a região tem agora um total de 244 casos ativos de infeção em Abrantes (29), Alcanena (79), Constância (1), Entroncamento (28), Ferreira do Zêzere (29), Mação (0), Ourém (2), Sardoal (12), Tomar (25), Torres Novas (35) e Vila Nova da Barquinha (4).
No que diz respeito às vigilâncias ativas, com a diminuição dos casos, tendem, naturalmente, a baixar. Nesta quarta-feira há registo de 74 pessoas em confinamento em Abrantes (7), Alcanena (6), Constância (7), Entroncamento (7), Ferreira do Zêzere (4), Mação (0), Ourém (6), Sardoal (8), Tomar (10), Torres Novas (16) e Vila Nova da Barquinha (3).
Nota para o concelho de Mação que é o único que não tem, nesta altura, qualquer caso novo, ativo ou em isolamento profilático.
Numa altura em que se fala sobre os planos de desconfinamento que deverão ser apresentados pelo governo esta quinta-feira, Maria dos Anjos Esperança, coordenadora da Unidade de Saúde Pública (USPMT) diz que o caminho tem de ser feito com muita calma. A médica de saúde pública concorda com um levantamento gradual das restrições que temos tido este ano de 2021.
A coordenadora da USPMT diz que a escola deve regressas às aulas presenciais pelas crianças mais novas e abertura de estabelecimentos mais pequenos, onde se pode controlar, de forma mais fácil, a entrada das pessoas. Não, diz a médica, não se pode deixar de lado a aplicação das medidas de proteção individual.
Maria dos Anjos Esperança, USPMT
Já no que toca à imunidade não há estudos, diz a médica de saúde pública, pelo que temos de aguardar para perceber de que forma é que está a acontecer essa imunidade. Diz a coordenadora da USPMT que ainda não se sabe qual o nível de imunidade das pessoas que estiveram infetadas e de que forma é que a imunidade se comporta em quem já foi vacinado. “São estudos que o INSA (Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge) vai começar a fazer e que só depois teremos respostas”.