O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) vai retomar o horário completo dos serviços de urgências básicas que tinha sido encurtado devido às medidas de combate e contenção do coronavírus. Este horário entra em vigor na próxima segunda-feira, dia 25, a partir das 08:00 e surge na sequência da nova fase da atual Pandemia pelo SARS-CoV2. E em junho, os serviços transferidos em março (Ortopedia e Ginecologia/Obstetrícia) regressam à unidade de Abrantes.
Em comunicado a estrutura hospitalar realça que “o fecho noturno dos dois Serviços de Urgência Básica, do Centro Hospitalar do Médio Tejo, não comprometeu o atendimento à população, tendo sido assegurada a contínua resposta assistencial a todos os doentes com situações clínicas mais frágeis, sem pôr em causa a concentração de esforços no combate ao Covid-19”.
Ainda na mesma nota, a administração do CHMT dá conta dos números destas últimas semanas em que os dois serviços estiveram encerrados. O número de atendimentos nas diferentes valências do Serviço de Urgência do CHMT foi de menos cerca de 15 atendimentos do que em igual período do ano passado. Foram registadas 17.025 urgências, o que em termos percentuais representou uma diminuição de 46%
Com a entrada em vigor deste horário o CHMT refere que se reforça o processo de retoma da atividade assistencial de forma progressiva depois das restrições provocadas pela COVID-19.
O comunicado do CHMT revela ainda que com o início desta nova fase também os serviços que foram transferidos temporariamente em março regressarão aos locais de origem. Quer isto dizer que o Serviço de Ortopedia e o Serviço de Ginecologia/Obstetrícia, voltam à Unidade Hospitalar de Abrantes durante o próximo mês de junho.
Ainda na mesma nota divulgada esta quarta-feira, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo agradece “aos Senhores Presidentes de todos os municípios da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, pela compreensão e facilitação para a implementação das alterações organizativas do CHMT, que se tornaram imperiosas implementar visando maximizar todo o potencial da capacidade de resposta assistencial à nossa população e no combate ao SARS-CoV-2”.