O Município de Abrantes inaugurou no sábado, na Quartel da Arte Contemporânea – Coleção Figueiredo Ribeiro, a exposição “O Tempo Inscrito – Memória, Hiato e Projeção”, com curadoria de Sérgio Fazenda Rodrigues.
A exposição, que resulta de um conjunto de obras de artistas portugueses, centra-se sobre a ideia de tempo, e sobre a forma que este adquire.
Na inauguração, Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Municipal, recordou de que forma é que a Galeria de Arte passou a acolher em permanência a Coleção Figueiredo Ribeiro: “Eu não conheço a Coleção [Figueiredo Ribeiro] toda, mas tenho para mim daquilo que vou conhecendo e com aquilo que vou conversando com quem conhece, é que é uma coleção de grande importância”.
A autarca abrantina ainda se referiu às parcerias que devem existir no âmbito artístico e cultural, dando conta que “hoje o nosso desafio é não ficarmos fechados sobre nós próprios. É não ficarmos reféns daquilo que detemos, mas devemos estabelecer objetivos de relação com outros: Castelo Branco aqui ao lado, Elvas um bocado mais distante, mas depois com um património que existe na nossa região e falo do Convento de Cristo em Tomar, o Castelo, Almourol, o Parque de Escultura Contemporânea de Vila Nova da Barquinha”.
A presidente reforçou que os “cartuchos” da Autarquia “estão todos colocados no domínio basicamente da cultura”.
Por último, a autarca recordou os presentes que a Câmara Municipal está a proceder à recuperação do Convento de S. Domingos, onde vai instalar a coleção da pintora Maria Lucília Moita, a Coleção Estrada, que reúne cerca de 5 mil peças de arqueologia, e a coleção do próprio Município. Maria do Céu Albuquerque também se referiu ao Edifício Carneiro, que vai dar lugar ao novo Museu de Arte Contemporânea Charters de Almeida (MAC).
A exposição “O Tempo Inscrito – Memória, Hiato e Projeção” estará patente até ao dia 29 de setembro, na Quartel da Arte Contemporânea de Abrantes (antigo Quartel dos Bombeiros), no horário de terça a sábado, das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 19h00.
Figueiredo Ribeiro, Maria do Céu Albuquerque e Sérgio Fazenda Rodrigues
Crédito:CMA