A peregrinação de 12 e 13 de maio ao Santuário de Fátima, presidida pelo cardeal brasileiro Jaime Spengler, termina hoje com a consagração do pontificado do Papa Leão XIV à Virgem de Fátima.
No final das celebrações, cabe ao bispo da Diocese de Leiria-Fátima e também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, José Ornelas, fazer a consagração.
Esta é primeira grande peregrinação do ano ao maior templo mariano do país, 108 anos depois dos acontecimentos na Cova da Iria.
Às 09:00, começa a recitação do terço, na Capelinha das Aparições, e, uma hora depois, a missa, com a bênção dos doentes e a procissão do adeus, no recinto.
O presidente da peregrinação é o arcebispo de Porto Alegre, também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano.
Jaime Spengler foi criado cardeal pelo Papa Francisco, em dezembro de 2024, tendo participado no conclave que elegeu na quinta-feira o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost líder da Igreja Católica, com o nome Leão XIV.
Segundo dados do santuário, para as celebrações de hoje inscreveram-se 173 grupos com 7.728 peregrinos, de mais de 30 países.
Na conferência de imprensa da peregrinaçºao, na segunda-feira, o cardeal Jaime Spengler considerou que o mundo vive uma crise das democracias, assim como estão em crise as instituições de mediação internacional, como as Nações Unidas.
“Estamos a viver uma crise das democracias no mundo. Percebemos que as instituições de mediação internacional também estão em crise”, afirmou Jaime Spengler, referindo também a Organização dos Estados Americanos e a Nato.
Segundo o cardeal, é neste contexto que os católicos são chamados “a ser sal da terra, luz do mundo, fermento na massa” e “peregrinos de esperança”.
Lusa