No âmbito do Centro 2020, a Tagusvalley – Tecnopolo do Vale do Tejo, viu aprovada uma candidatura de 800 mil euros que pretende trazer para o Parque de Ciência e Tecnologia de Abrantes quadros altamente qualificados. A informação foi dada pelo presidente da Câmara Municipal de Abrantes na última reunião do Executivo. Manuel Jorge Valamatos explicou que se trata de “uma candidatura lançada pela Tagusvalley, que é a entidade gestora do nosso Parque de Ciência e Tecnologia, em Alferrarede, nas antigas instalações da Quimigal, numa localização estratégica para o Município e para a região. É o único Parque de Ciência e Tecnologia da região e apresentou uma candidatura ao Centro 2020”.
A candidatura agora aprovada, de cerca de 800 mil euros, “visa trazer para o Parque de Ciência e Tecnologia oito pessoas altamente qualificadas. Duas pessoas com doutoramento e seis pessoas com mestrado de maneira a valorizarem de forma substancial e significativa toda a dinâmica do Parque, sobretudo no que diz respeito ao investimento no Inov Point e no Inov'Linea”, explicou o autarca.
Manuel Jorge Valamatos adiantou que “são estruturas de desenvolvimento tecnológico que precisam de ter pessoas altamente qualificadas para os promover e dar o desenvolvimento necessário à promoção daquilo que é o nosso Parque de Ciência e Tecnologia”.
Segundo o presidente da Câmara, a ideia é “conseguir captar recursos altamente qualificados que possam valorizar aquilo que é o dinamismo do Parque de Ciência e Tecnologia e com isso possam arrastar novas empresas e novas ações por forma a desenvolver toda uma ação de empreendedorismo e de inovação. Bem como colaborar com as empresas já lá instaladas para que possam crescer e valorizar-se”.
Quanto à atividade do Parque de Ciência e Tecnologia, o presidente lembrou que ainda na última reunião de Câmara “assinámos mais um apoio a um posto de trabalho de um licenciado na área da comunicação digital e, sistematicamente, estão a surgir novas empresas no domínio tecnológico. Vamos apoiando um conjunto de empresas a nascer e outras a desenvolver-se e é o que vamos continuar a fazer. Esta situação de pandemia no concelho de Abrantes não tem tido reflexos negativos ao nível do Parque de Ciência e Tecnologia. É um facto que algumas empresas não estão com o mesmo índice de ação que estavam mas isso acontece um bocadinho por todo o país e pelo mundo, mas o que desejamos é que rapidamente consigamos que este desconfinamento nos permita maior agilidade, maior desenvolvimento e maior ação dentro do nosso Parque de Ciência e Tecnologia. É o que todos esperamos e do que as empresas instaladas necessitam”.
Aprovado mais um apoio municipal de incentivo a trabalho qualificado no Parque Tecnológico
Na reunião do Executivo Municipal realizada no dia 23 de junho de 2020, foi aprovada a candidatura apresentada pela empresa ADFLEX, UNIPESSOAL LDA., no valor de 6.990,00 euros, repartido por três anos económicos, no âmbito do programa municipal de incentivo à criação de postos de trabalho qualificado para empresas instaladas no Parque Tecnológico do Vale do Tejo, em Alferrarede.
Na sequência das candidaturas apresentadas e aprovadas, esta empresa conta até agora com apoio municipal de incentivo ao emprego qualificado relativo a três postos de trabalho, totalizando 22.980,00 euros.
A ADFLEX é uma empresa criada em 2019 no ecossistema do Parque Tecnológico Vale do Tejo. É a sucursal em Portugal da FLEX MULTIMEDIA GROUP SA., uma multinacional com sede na Suíça e com agências no Luxemburgo e em Barcelona. Presta serviços de marketing digital, consultoria em tecnologias da informação e desenvolvimento de estudos de mercado em vários domínios, com o objetivo de promover as vendas e o desenvolvimento de novos produtos.
Desde que entrou em vigor o Regulamento de Emprego Qualificado no Parque Tecnológico do Vale do Tejo, em 2017, a CMA já apoiou 16 postos de trabalho, com valor total aprovado de mais de 98.000 euros. Neste momento existe mais uma candidatura em análise.
Este incentivo municipal é traduzido na atribuição de uma comparticipação financeira ao salário base mensal do posto de trabalho suportado pela empresa, por um prazo máximo de 2 anos por posto de trabalho apoiado (1º ano até ao limite de 500 euros e segundo ano até ao limite de 250 euros).