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Especial Empresas: Pistelli Engenharia - onde as soluções de armazenamento se encontram

13/03/2019 às 00:00

Pistelli Engenharia tem sede na zona industrial de Montalvo, Constância.

Rui Lopes, tem 46 anos é natural de Santa Margarida da Coutada e é o diretor geral da empresa Insuflar, responsável pela marca Pistelli Engenharia, com sede na zona industrial de Montalvo, Constância.

A Pistelli Engenharia é propriedade de Hélio Pistelli, administrador brasileiro, que iniciou este tipo de negócio há 40 anos em São Paulo, Brasil. O responsável decidiu investir em Portugal 1996 e a escolha recaiu pelo concelho de Constância em 1997.

Conta Rui Lopes que o motivo prendeu-se “pela zona geográfica da empresa”.

Constância fica praticamente no centro do país. Foi o Município que facilitou a situação da compra do terreno, de criar aqui uma unidade fabril, numa altura em que a zona industrial estava a iniciar o seu desenvolvimento e esta foi uma das primeiras empresas a instalar-se”, referiu.

A Pistelli Engenharia apresenta soluções inovadoras para aproveitamento de espaços e dedica-se ao fabrico e à montagem de estruturas em membrana (lona) e de toda a estrutura em aço que a acompanha, que passam pelas coberturas para a logística de armazenagem, às coberturas de campos desportivos e piscinas, do evento convencional, à mais arrojada obra arquitetónica. O aluguer deste tipo de estruturas é outro serviço prestado.

Os clientes são diversos e passam pelas empresas do concelho, da região, mas também do país, como a NAVIGATOR ou a SONAE.

 Rui Lopes foi o primeiro colaborador da empresa, hoje é o diretor geral.

É uma área de negócio que está a crescer”, afirma Rui Lopes que recorda que em 1997, a empresa arrancou 7 colaboradores, sendo Rui o primeiro. Hoje, tem à sua responsabilidade 22 profissionais do concelho de Constância, mas também dos concelhos limítrofes.

A economia está cada vez mais dinâmica. Sentimos que o negócio está a crescer e já chegámos a perder um negócio para a concorrência porque não tínhamos capacidade de resposta e já ganhámos outros negócios porque também verificámos a falta de capacidade de resposta ”, disse.

Os principais clientes estão em Portugal, mas o mercado espanhol também tem sido um foco, bem como a tentativa de chegar a outros países. Mas para se chegar a esse objetivo da internacionalização, primeiro a empresa tem de consolidar o seu trabalho em Portugal, continuando “a corresponder ao cliente”.

A resistência é um dos requisitos que a Pistelli tem em conta no tipo de pavilhões e tendas que aluga ou comercializa. Também a climatização dos equipamentos é outro fator a ter em conta.

Se for uma industria alimentar requer um pouco de equilíbrio de temperatura, mas temos membranas específicas que fazem com que não hajam problemas ao nível da temperatura”. No entanto, “como qualquer armazém convencional, com uma estrutura amovível, a membrana por vezes condensa, mas para isso temos sempre solução, colocando ventilação de ar que resulta perfeitamente”, explicou o responsável.

A Pistelli Engenharia vai aumentar brevemente a sua área na zona industrial de Montalvo, passando dos 2.800 m2 para os 4.500 m2. O motivo passa pela falta de espaço para armazenar o material.

Explica Rui Lopes que como a empresa “trabalha com produto alugado, temos a devolução do produto e, para isso, temos de ter espaço. Para alem disso, há cerca de um ano e meio, tivemos um aumento constante de produção o que faz com que tenhamos de investir em equipamentos. Temos aqui equipamentos que nem montados estão e, para isso, temos de aumentar a área”.

A Pistelli Engenharia vai aumentar brevemente a sua área na zona industrial de Montalvo.

Com o aumento da área fabril, perspetiva-se a contração de pelo menos mais de três pessoas. Este ano, a Pistelli já contratou mais um profissional, mas a tarefa do recrutamento não é fácil, pois reconhece Rui que não há profissionais especializados na área.

Na parte de serralharia existe alguma formação, mas no trabalho com a tela não. Que eu tenha conhecimento não há”, vincou.

Existe um nicho de mercado que ainda não explorámos que passa por fabricar para os nossos concorrentes. Nós ainda não o fazemos, pois não temos capacidade de resposta aos pedidos da indústria”, explica o diretor, dando conta que um dos objetivos “do aumento das instalações é criar uma equipa de duas ou três pessoas que se foque nesse tipo de trabalho”.

Com trabalho contratualizado até 2022, a empresa faturou 1,3 ME no último ano, mas pretende aumentar este número em 10%. Portanto, as perspetivas futuras são as melhores. O seu grande objetivo é o crescimento da qualidade do seu produto e do serviço a ele agregado, satisfazendo cada vez mais as necessidades de seus clientes.

Joana Margarida Carvalho

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