Os 42 projetos financiados pelo Programa de Apoio à Produção Nacional na região do Médio Tejo, num investimento total de 6,3 milhões de euros, formalizados hoje, vão permitir manter 491 empregos e criar 67 novos, disse a presidente da CIMT.
A presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), Anabela Freitas, disse à Lusa que as 42 candidaturas aprovadas no âmbito do Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN) vão receber 3,3 milhões de euros do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional (FEDER), não reembolsáveis, num investimento global de 6,3 milhões de euros, representando um apoio de 40%, percentagem que vigora para investimentos no interior do país.
A assinatura dos contratos das 42 candidaturas aprovadas, 26 na área industrial e 16 ligadas ao turismo, realizou-se hoje à tarde na Biblioteca Municipal de Tomar, numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e das presidentes do Programa Operacional Regional Centro 2020, Isabel Damasceno, e da CIMT, Anabela Freitas.
Anabela Freitas realçou à Lusa a importância do financiamento disponibilizado às micro e pequenas empresas, predominantes no tecido empresarial da região, sobretudo num período que se segue a uma crise pandémica, “que trouxe associada uma crise económica e uma crise social”.
A também presidente da Câmara Municipal de Tomar (distrito de Santarém) afirmou que a CIMT recebeu um total de 96 candidaturas, que totalizam um investimento de 7,7 milhões de euros, correspondendo 6,3 milhões aos 42 projetos formalizados hoje, os quais vão ser desenvolvidos em 12 dos 13 concelhos que integram a comunidade intermunicipal.
“Nesta altura, virem estes apoios para as empresas, e o nosso tecido empresarial é essencialmente de micro e pequenas empresas, é muito importante para o território”, afirmou.
Anabela Freitas afirmou que estas foram as primeiras candidaturas submetidas à CIMT e apresentadas depois à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Centro, estando as restantes em fase de apreciação.
O PAPN apoia a aquisição de máquinas, equipamentos, serviços tecnológicos/digitais, sistemas de certificação, transição digital e energética e a introdução de processos de produção mais sustentáveis, sendo objetivo estimular a produção nacional, tornando o país menos dependente do exterior.
Segundo a informação disponível no Portal dos Incentivos, as empresas beneficiárias assumem "o compromisso de manter os postos de trabalho existentes, não havendo a exigência de criação de novos postos de trabalho".
Lusa