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Abrantes: «Podemos criar um polo de excelência à escala europeia e global na área das energias renováveis» - secretária de Estado

12/01/2024 às 19:28

A secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia, esteve esta sexta-feira, 12 de janeiro, no Tagusvalley – Parque de Ciência e Tecnologia para uma sessão de discussão e reflexão sobre a Zona Livre Tecnológica (ZLT) de Abrantes.

A criação da ZLT de Abrantes está prevista no Decreto-Lei nº 15/2022, de 14 de janeiro, que veio estabelecer a organização e o funcionamento do Sistema Elétrico Nacional, estabelecendo que esta se destina a projetos de inovação e desenvolvimento para a produção, armazenamento e autoconsumo de eletricidade a partir de energias renováveis. O Grupo de Trabalho para a Constituição da Zona Livre Tecnológica de Abrantes foi criado pelo Despacho nº 10228/2023, de 4 de outubro, com o objetivo de concretizar a sua operacionalização.

A ZLT de Abrantes decorre do processo de transição justa em curso no âmbito do encerramento da central termoelétrica a carvão do Pego e pretende contribuir para a diversificação, modernização e reconversão da economia da região. No âmbito da ZLT de Abrantes serão desenvolvidas atividades de teste e experimentação de tecnologias, produtos e serviços que irão determinar a viabilidade de soluções inovadoras. A ZLT de Abrantes “será um polo de atração de talento e de empresas, nacionais e internacionais”.

A sessão, promovida e organizada pela Secretaria de Estado da Energia e Clima, contou com as intervenções do presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, da secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia, bem como de Maria João Rodrigues, da Secretaria de Estado da Energia e Clima, que fez o enquadramento da ZLT de Abrantes, e Paulo Partidário, da Direção-Geral de Energia e Geologia, que abordou as zonas de delimitação da ZLT e o âmbito técnico e científico. Pedro Almeida Fernandes, da Endesa, apresentou a zona piloto de investigação e inovação da Endesa em Abrantes.

Para o Município de Abrantes, “a ZLT é uma oportunidade extraordinária na área das energias renováveis e da inovação, para diversificar e modernizar a economia local, assegurando o desenvolvimento sustentável e equitativo da comunidade e região”.

O Parque de Ciência e Tecnologia será um dos três polígonos da ZLT de Abrantes que assumirá um papel de ecossistema de cooperação entre empresas, start-ups e instituições de ensino, como a Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, cujas novas instalações serão concretizadas no Tagusvalley.

Segundo a secretária de Estado da Energia e do Clima, Ana Fontoura Gouveia, através da ZLT, “podemos, em Abrantes, criar um polo de excelência à escala europeia e global na área das energias renováveis”.

O Grupo de Trabalho para a Constituição da Zona Livre Tecnológica de Abrantes é constituído por dois representantes do Gabinete da secretária de Estado da Energia e Clima; um representante da Direção-Geral de Energia e Geologia; um representante do Laboratório Nacional de Energia e Geologia e um representante da Agência Portuguesa do Ambiente. Este grupo de trabalho integrará, mediante convite, um representante de cada uma destas entidades: Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, Centro de Biomassa para a Energia, Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, MédioTejo 21 – Agência Regional de Energia e Ambiente do Médio Tejo e Pinhal Interior Sul, Instituto Politécnico de Tomar/Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, e Associação Portuguesa de Energias Renováveis.

Fotos: MédioTejo 21

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