O alargamento do prazo de entrega do IRS, de 31 de maio para 30 de junho, foi justificado pelo Governo com a necessidade de afastar no tempo os prazos de cumprimento das obrigações fiscais de entrega do IRS e de entrega da declaração do modelo 22 para as empresas, relativa ao IRC – Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, uma vez que ambos os prazos terminavam a 31 de maio.
Mas depois de, em finais de maio, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, ter determinado que podiam ser cumpridas sem penalização, até 30 de junho de 2019, as obrigações fiscais de entrega da declaração periódica modelo 22 do IRC, relativa ao período de tributação de 2018, os prazos voltaram este ano a coincidir.
Desde 1 de abril, segundo os dados do portal, foram entregues às Finanças 449.018 declarações do modelo 22 de IRC, menos 75.406 declarações do que o total de 524.424 declarações entregues em 2018, relativas aos rendimentos empresariais de 2017.
(Lusa)