A associação ambientalista Zero congratulou-se hoje com a decisão da EDP em antecipar em dois anos o encerramento da central a carvão de Sines em janeiro de 2021, considerando que este tem de ser compensado com o investimento em fontes renováveis.
A EDP revelou hoje que decidiu antecipar o encerramento das suas centrais a carvão na Península Ibérica, entre as quais a de Sines, no distrito de Setúbal, o que representa um custo extraordinário de cerca de 100 milhões de euros (antes de impostos) em 2020.
“É uma notícia excelente. Já tinha sido a antecipação de 2030 para 2023, mas antecipar em mais dois anos é uma boa notícia”, disse à Lusa o presidente da Zero.
De acordo com Francisco Ferreira, além de excelente, esta notícia é também um desafio em termos de descarbonização.
“Nós estamos já com um longo período em que quer a central de Sines, quer a do Pego, que será à partida a última a encerrar em novembro de 2021, não estão praticamente a funcionar e isso tem significado uma redução enorme em termos de emissões de dióxido de carbono para a atmosfera e um contributo significativo no que respeita à redução das emissões de gases com efeito de estufa e, portanto, a favor de combatermos as alterações climáticas”, salientou.
Lusa