A entrada do grupo Duran Duran no Rock and Roll Hall of Fame, no sábado, devia marcar a reunião com um dos seus antigos membros, Andy Taylor, mas este esteve ausente devido a um cancro, anunciado pelos antigos companheiros de banda.
Na cerimónia de entrega de prémios em Los Angeles, Simon Le Bon, o líder da banda britânica de grande sucesso dos anos 80, leu uma carta de Andy Taylor na qual explicava que lhe tinha sido diagnosticado cancro da próstata metastásico de estado quatro há quatro anos.
"Muitas famílias experimentaram o lento progresso desta doença e, claro, nós não somos diferentes", escreveu Andy Taylor, que disse que a doença "não punha imediatamente a [sua] vida em perigo" mas que "não havia cura".
"Apesar dos esforços excecionais da minha equipa, tive de ser honesto porque, tanto física como mentalmente, estaria a ultrapassar os meus limites" ao estar presente, admitiu o guitarrista.
"Contudo, nada disto deveria ou poderia distrair do que esta banda [com ou sem mim] alcançou e manteve durante 44 anos", escreveu Taylor.
Falando à imprensa nos bastidores, Simon Le Bon descreveu a notícia como "absolutamente devastadora". "Nós amamos muito Andy", disse o cantor. "Não vou ficar aqui a chorar, penso que isso seria inadequado, mas é assim que nos sentimos".
A banda cortou laços com Andy Taylor em 2006, citando um "fosso intransponível" entre ele e os inovadores da Nova Onda.
O antigo membro Warren Cuccurullo, que estava originalmente agendado para participar, também não esteve na cerimónia.
Lusa