O festival A Porta vai levar a Leiria cerca de 120 concertos, oficinas, exposições, performances, debates e outras atividades, entre 14 e 23 de junho, numa organização que, à quinta edição, continua a agitar a comunidade através da cultura.
Segundo a organização, "diversidade, ecologia, inclusão e sinergia são palavras-chave para a maior edição de sempre do festival" que, nos últimos cinco anos, tem procurado revelar "Leiria por fora e por dentro, revitalizando-a e valorizando a memória da sua identidade cultural".
O programa musical é o mais extenso e internacional de todas as edições, compreendendo 49 momentos, entre concertos, performances, acompanhamentos a jantares e outras propostas.
Jonathan Bree (Nova Zelândia), Mdou Moctar (Níger), Julinho da Concertina e Claiana (Cabo Verde), K-X-P (Finlândia), Captain Casablanca (Dinamarca), La Jungle e Phoenician Drive (Bélgica), Venga Venga e Labaq (Brasil), Meneo (Guatelama), Fun Fun Funeral (França), The Physics House Band (Inglaterra), e The Mauskovic Dance Band (Holanda) são alguns dos nomes que vão atuar em diversos pontos da cidade.
O alinhamento do festival inclui ainda JP Simões, Manel Cruz, Bruno Pernadas, Fado Bicha, Solar Corona e diversas outras bandas e artistas nacionais, aos quais se juntam os da editora Omnichord Records, que farão um minifestival dentro de A Porta, na histórica casa de Leiria Villa Portela.
A partir das 19:30 de sexta-feira, os First Breath After Coma, enquanto artistas residentes desta edição do festival, vão realizar uma performance de 24 horas na Casa Plástica que a organização descreve como “uma experiência imersiva para visitar, ficar, dormir, sair, voltar ou experimentar do princípio ao fim durante o número de horas que compõe um dia”.
Além da música, A Porta arranca na sexta-feira com uma exposição coletiva no antigo edifício da EDP e ao longo dos dez dias organizará 36 atividades e oficinas para famílias, entre diversas outras propostas.
De acordo com a organização, ao longo desta edição do festival haverá "1001 Portas para ver e viver Leiria através da performance, experiências sensoriais, educação pela arte e consciência ecológica", em múltiplas atividades gratuitas, que podem ser oficinas de barro, sessões de barbearia, aulas de skate para cegos, criação de hortas urbanas ou construções com portas.
Lusa