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Terramoto: Sismo de magnitude 5,3 ao largo de Sines com mais três réplicas (c/áudio)

26/08/2024 às 09:42

O sismo de 5,3 desta madrugada ocorrido a oeste de Sines já teve três réplicas, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

“Até à data foram sentidas mais três réplicas. A primeira com magnitude 1,2, a segunda 1,1 e a terceira 0,9. Se se voltar a justificar emitiremos novos avisos e comunicados”, adiantou o comandante nacional de emergência e proteção civil, André Fernandes, num briefing, às 08:00.

De acordo com André Fernandes houve um pico de chamadas por parte da população para o comando nacional, comandos regionais e sub-regionais e corporações de bombeiros, tendo sido dadas recomendações.

O comandante nacional adiantou também que este sismo não reúne critérios para ativação de planos especiais para este tipo de evento.

“Só são ativados planos a partir de 6,1, o sismo foi de 5,3”, disse.

André Fernandes explicou que apesar do sismo ter tido epicentro no mar, “não houve esse receio” de ocorrência de um tsunami.

“Só há aviso de tsunami a partir de 6,0 [de intensidade] na escala de Richter”, precisou, clarificando que como o sismo foi de 5,3 “não houve essa necessidade”.

André Fernandes, Comandante Nacional ANEPC

Confrontado pelos jornalistas sobre a falta de informação na página a internet da ANEPC e nas redes sociais do organismo, o presidente da ANEPC, Duarte Costa, disse que às 06:00 foi “emitido um primeiro post nas redes sociais que tinha uma indicação” para a página a pagina da ANEPC.

“A partir das seis da manhã estamos a informar todas as pessoas, não só decorrente daquilo que se passou, mas das atitudes”, afirmou Duarte Costa.

“Depois, achámos por bem reiterar essa situação, com um post à parte, apenas para as medidas de autoproteção, e isso a partir das seis e das seis e meia da manhã”, acrescentou.

De acordo com o responsável, tratou-se do “sistema normal” de comunicação para, numa situação como a de hoje, a população “manter a calma”, acrescentando que a Proteção Civil optou por privilegiar a divulgação de informação através da rede social Facebook porque é onde se regista a “maior ocorrência de pessoas”.

Presente da conferência de imprensa, o secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, reiterou que o Governo está a acompanhar a situação “com tranquilidade e serenidade” e apelou à tranquilidade de todos e que a população siga as recomendações das autoridades nesta matéria.

Lusa

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