A campanha eleitoral para as eleições autárquicas, que se realizam a 01 de outubro, decorre entre hoje e 29 de setembro, com mais de 12.000 listas candidatas aos três órgãos autárquicos.
Partidos políticos, sozinhos ou em coligação, e os movimentos de cidadãos apresentaram um total de 12.025 listas candidatas aos três órgãos autárquicos, das quais 1.401 concorrem às 308 Câmaras Municipais, 1.364 a Assembleias Municipais e 9.260 listas concorrem às 3.091 Juntas de Freguesia que existem no país.
Pelo menos 93 movimentos independentes de cidadãos são candidatos a outras tantas Câmaras Municipais, sendo o Porto (com um total de 11), Lisboa e Leiria (com sete cada) os distritos com maior número de candidatos “independentes”.
O PS concorre sozinho a pelo menos 294 Câmaras, o PPD/PSD a 189, o BE a 123, o CDS-PP a 113 e o PAN a 30.
A CDU, a coligação entre o PCP e o PEV, concorre a 301 Câmaras Municipais e o PSD e o CDS concorrem em conjunto a quase 80 municípios e ainda em largas dezenas de coligações com outros pequenos partidos, sobretudo com o Movimento Partido da Terra (MPT) e o Partido Popular Monárquico (PPM).
O MPT concorre sozinho a 13 Câmaras e o PPM a três, o PTP concorre a 26 Câmaras sem coligações, o PCTP/MRPP a 18, o PNR a 13, o Nós, Cidadãos! a 12, o PDR a 10, e o Livre e o JPP a três cada um.
O PURP, o PPV/CDC e o MAS concorrem sozinhos a um município cada.
O PS é, desde 2013, o maior partido autárquico, com 150 Câmaras, incluindo uma em coligação no Funchal, à frente do PSD, que tem 106 municípios, 86 sozinho e 20 em coligações.
A CDU venceu em 34 Câmaras e reconquistou municípios como Loures, Évora, Beja, Grândola e Cuba.
O CDS-PP, então liderado por Paulo Portas, conseguiu conquistar cinco Câmaras Municipais (Ponte de Lima, Albergaria-a-Velha, Vale de Cambra, Velas e Santana) e o BE perdeu o único concelho que governava, Salvaterra de Magos.
Os grupos de independentes, que passaram a poder candidatar-se desde as eleições de 2009, conseguiram a presidência de 13 municípios.
A abstenção foi a mais alta de sempre em autárquicas, situando-se nos 47,4%.
Lusa