O atual presidente da Câmara do Entroncamento, o economista Jorge Faria, volta a ser o candidato do PS à liderança deste município do distrito de Santarém nas eleições de 01 de outubro.
Jorge Manuel Alves de Faria, doutorado em Gestão de Empresas e mestre em sistemas sócio organizacionais da atividade económica, ex-diretor da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Santarém, foi eleito para um primeiro mandato autárquico em 2013.
Na apresentação da sua candidatura, no passado sábado, Jorge Faria reivindicou para o seu executivo a correção da “grave situação financeira herdada” dos executivos social-democratas e realçou o trabalho feito neste mandato, nomeadamente a aposta num plano estratégico a seis anos que tem já três quartos dos projetos contemplados com fundos comunitários.
Jorge Faria anunciou que irá manter “no essencial” a sua equipa, com “alguns ajustes naturais”.
Da sua lista de há quatro anos sai o professor e antigo diretor do Agrupamento de Escolas da cidade Luís Filipe Antunes, que irá agora liderar a lista à Assembleia Municipal, até aqui presidida pelo socialista João Lérias.
Nas eleições de 2013, o PS conquistou o município com 41,96% dos votos (quatro eleitos), remetendo o PSD para o segundo lugar com 20,67% dos votos, e apenas um eleito, sendo os restantes dois lugares do executivo da CDU (11,32%) e do Bloco de Esquerda (10,88%), num concelho que tinha 17.263 eleitores inscritos.
Lusa
O atual presidente da Câmara de Torres Novas, o socialista Pedro Ferreira, volta a ser o candidato do PS nas eleições autárquicas de 01 de outubro.
Eleito pela primeira vez para a Câmara de Torres Novas, no distrito de Santarém, em 1993, Pedro Ferreira foi vereador no município nos mandatos liderados por António Rodrigues, de quem foi vice-presidente antes de assumir a liderança da autarquia em 2013, dada a impossibilidade daquele se recandidatar devido à lei de limitação de mandatos.
Pedro Ferreira reivindica para o seu mandato o equilíbrio das contas do município, que em 2013 apresentavam uma dívida de 30 milhões de euros - que atribui a investimentos colocados ao serviço da comunidade - reduzida para os atuais cerca de 18 milhões de euros.
Para o próximo mandato, Pedro Ferreira coloca como desafios a criação de mais emprego, nomeadamente desenvolvendo plataformas de colaboração com jovens empresários, e a valorização do património cultural “para colocar Torres Novas na rota do reconhecimento nacional e internacional”.
O autarca, que tem dedicado parte do seu tempo ao Centro de Reabilitação e Integração Torrejano (CRIT), tendo igualmente presidido à União dos Centros de Recuperação Infantil do Distrito de Santarém, é acompanhado nesta candidatura pelo advogado José Trincão Marques, que lidera a lista socialista à Assembleia Municipal.
O apoio do partido à recandidatura de Pedro Ferreira levou o anterior presidente, António Rodrigues, a demitir-se primeiro da presidência da Assembleia Municipal (cargo para o qual fora eleito em 2013) e, em dezembro último, da liderança da concelhia local do PS, o que fez surgir rumores sobre a possibilidade de vir a protagonizar uma candidatura independente.
Nas eleições autárquicas de 2013, o PS foi o partido vencedor em Torres Novas com 44,67% dos votos e quatro eleitos, o PSD obteve 17,14% (um vereador), a CDU 16,03% (um eleito) e o BE 9,92% (uma vereadora), num concelho que tinha 32.546 eleitores inscritos.
Lusa
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