Votaram, até ao meio-dia de hoje, quase mais 67.000 eleitores face às eleições para o Parlamento Europeu de 2014, apesar de a percentagem de afluência às urnas deste ano ser inferior às últimas eleições europeias.
As eleições para o Parlamento Europeu, que decorrem desde as 08:00 em Portugal, registaram uma afluência às urnas de 11,56% até às 12:00, enquanto há cinco anos, à mesma hora, a percentagem se cifrava em 12,14%.
Os eleitores com capacidade eleitoral ativa este ano são no total 10.761.156, quando nas anteriores eleições para o Parlamento Europeu, em maio de 2014, eram 9.696.481.
À percentagem de afluência às urnas de 11,56%, até às 12:00 de hoje, correspondem 1.243.989 votantes face aos 12,14% de 2014, os quais representam um número real de 1.177.152 votos, uma diferença de 66.837 votantes.
Cerca de 10,7 milhões de eleitores são hoje chamados a eleger os 21 deputados portugueses ao Parlamento Europeu, numas eleições a que concorrem 17 listas.
Votam para as eleições ao Parlamento Europeu cerca de 400 milhões de cidadãos dos 28 países da União Europeia, que elegem, no total, 751 deputados.
Em Portugal, em termos das listas concorrentes, em 2014 o PSD e o CDS-PP formaram uma coligação e, este ano, apresentam-se às eleições com listas separadas.
A CDU, que junta tradicionalmente em atos eleitorais o PCP, o PEV e a Intervenção Democrática, volta a apresentar-se como coligação.
A concorrer pela primeira vez está a coligação Basta (composta pelo PPM e PPV-CDC), contando com o apoio do novo partido Chega e do Movimento Democracia 21.
O PDR, a Aliança, o Nós, Cidadãos!, a Iniciativa Liberal e o PURP apresentam-se também pela primeira vez a eleições europeias.
No boletim de voto os partidos estão inscritos pela seguinte ordem: PCTP, PDR, PAN, PS, Aliança, PNR, Nós, cidadãos!, PTP, PSD, BE, Iniciativa Liberal, MAS, CDS, PURP, Basta, LIVRE e CDU.
Em 2014, o PS obteve oito mandatos, o PSD/CDS, sete, o PCP-PEV, três, o MPT, dois e, o BE, um mandato.
Há cinco anos, votaram 33.91% de eleitores, pelo que a abstenção foi de 66.09%.
As europeias deste ano em Portugal ficam também marcadas pelo fim do número de eleitor e pela possibilidade de todos os eleitores poderem votar antecipadamente, desde que o peçam.
Lusa