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A Assembleia Municipal de Sardoal, realizada na sexta-feira, dia 15 de fevereiro, aprovou por unanimidade o procedimento para a constituição de uma empresa intermunicipal para gestão das infraestruturas dos sistemas de água.
Relativamente aos pontos da ordem de trabalhos, foram todos aprovados por unanimidade, realçando-se o ponto número três sobre a “criação de um sistema intermunicipal de serviços de abastecimento público de água, saneamento de águas residuais e recolha de resíduos urbanos e da constituição da empresa intermunicipal” ao qual foi dada maior relevo com uma explicação mais prolongada pelo presidente da Câmara.
Segundo este autarca os seis municípios que fazem parte desta união “Sardoal, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Tomar e Vila Nova da Barquinha irão conseguir muitos mais benefícios e força”.
“Vamos ter aqui uma força negociável com aqueles que nos prestam serviços”, referiu.
Para além disto, segundo Miguel Borges, acresce a facilidade com que poderão atingir outras perspetivas a nível económico. “Permite-nos também que possamos fazer candidaturas a fundos comunitários de que de outra forma não seria possível ou não seria aprovada com o peso que tem sendo uma entidade intermunicipal”, salientou.
E, ainda no que concerne a concelho do Sardoal “estamos a preparar uma candidatura e tem de estar pronta no final deste mês, de 2 milhões de euros, para obras de saneamento no nosso concelho”.
O presidente focou os vários aspetos favoráveis à constituição desta empresa intermunicipal, nomeadamente a construção e reparação de algumas estações de tratamento de águas residuais, fornecimento de águas, substituições de condutas, a poupança económica para a autarquia, a maior assistência aos munícipes e outros benefícios que desta união podem advir.
No que concerne aos postos dos trabalhadores adstritos atualmente a estes serviço, assegurou que os seus lugares se irão manter e com benefícios.
O início da sessão foi marcado pela intervenção do deputado da bancada do Partido Socialista (PS) Adérito Garcia que solicitou a justificação da falta de comunicação da deslocação ao Sardoal do Ministro da Educação, quer ao presidente da Junta da Freguesia, quer aos vereadores do partido.
“Gostava que o senhor presidente nos explicasse qual é o protocolo e quais são os procedimentos que devem ser executados pela Câmara Municipal quando ocorrem visitas do género”, afirmou, vincando que “do ponto de vista democrático tem alguma gravidade”.
O presidente da Câmara Municipal, Miguel Borges, esclareceu, referindo o tardio da hora da comunicação e a falta temporal para o efeito independentemente de que “quem tem a obrigação protocolar é o Ministério da Educação”.
Sérgio Figueiredo
