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A sessão ordinária da Assembleia da Assembleia Municipal do Sardoal, do dia 27 de junho, deu a conhecer os trabalhos de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
No último ponto da ordem de trabalhos, sobre os incêndios, Miguel Borges, presidente da Câmara Municipal focou os pontos-chave de combate a incêndios, as forças intervenientes, as medidas que poderão agravar e moderar o combate, a ordenação florestal necessária e imperiosa para uma manutenção florestal de subsequente minimização de risco. Em suma, uma panóplia de assuntos ligados aos incêndios e às recordações passadas.
Miguel Borges garantiu que o corpo de bombeiros municipais está preparado para o verão deste ano e deu conta que o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Sardoal está aprovado até 2021, como também o Plano Municipal Operacional que foi aprovado em maio passado.
“As limpezas dos terrenos e bermas das estradas, de 100 e 50 metros, estão concluídas nas propriedades do Município. Na gestão de combustível, na Defesa da Floresta Contra Incêndios, está praticamente concluída a criação da rede secundária de faixas de gestão de rede viária da responsabilidade da autarquia, de 46 quilómetros num investimento de cerca de 70 mil euros” reforçou o presidente.
Antes da Ordem do Dia, Joana Ramos do PSD e Miguel Alves do PS solicitaram esclarecimentos sobre a situação do eucalipto que quebrou e a possibilidade de uma vedação em redor da árvore caída, o “programa Valorizar”, a subsequente situação com a Fábrica da Igreja, a abertura ou não da piscina à hora de almoço e o arruamento da estrada do Vale da Amarela.
Pelo deputado Francisco António do PSD foi chamada a atenção para uma intervenção urgente nos arruamentos da freguesia de Santiago de Montalegre.
Em resposta, Miguel Borges informou que a limpeza e intervenção na árvore em parte derrubada, se iniciaria segunda-feira, altura em que a respectiva empresa encarregada, pode iniciar o trabalho e que já existe um perímetro de segurança à volta da mesma.
No que respeita aos arruamentos do Vale da Amarela, referiu o presidente que estará prevista ainda para esta semana uma ligeira reparação, ficando uma mais apurada para altura em que a Câmara disponha de poder monetário para o efeito.
Relativamente à Fábrica da Igreja, o autarca frisou haver uma parceria pois “é de um grande interesse cultural, patrimonial e histórico” a restauração do património existente no concelho. Em relação à piscina, referiu “apenas ter a ver com boa gestão e a boa gestão faz-se com eficiência e eficácia” e, continuou, “se nós vamos pôr dois funcionários para termos duas pessoas lá, como já o fizemos, é um prejuízo e muito grande. Tem tudo a ver com o custo/benefício. E na lógica da boa gestão, custo/benefício, abrir a piscina na hora de almoço, é um erro. Não fazemos conta de voltar a abrir à hora de almoço porque é um erro”, vincou.
No decorrer da sessão, Miguel Borges referiu que em termos financeiros houve uma redução da dívida e considerou que o Município estava “no bom caminho. Nós todos gostaríamos de estar bem melhor, gostaríamos de ter outras receitas próprias, gostaríamos de ter outros pontos de financiamento, mas nós não vivemos com o lamento, vivemos com o que temos”, afirmou.
No que concerne ao ponto dois da Ordem de Trabalhos, a Revisão Orçamental, o presidente fez referência à celebração de um protocolo entre o Município e a Agência Portuguesa do Ambiente para a “requalificação das linhas de água afetadas pelos incêndios de 2017. Uma empreitada de 9.1000 euros”. Como também falou das candidaturas de algumas associações do concelho para as suas instalações desportivas. O valor aqui em causa são cerca de 5.000 euros para o Grupo Desportivo de Alcaravela e uma intenção de candidatura da associação de Valhascos, de 2.500 euros para equipamentos desportivos.
Não houve pedidos de esclarecimento e o ponto foi aprovado por unanimidade.
Sérgio Figueiredo
Estagiário de Comunicação Social, ESTA
