A Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha aprovou, na quarta-feira, um protocolo, vigente até 2020, com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de VN da Barquinha (AHBVVNB), que prevê a atribuição de um apoio na ordem dos 80 mil euros anuais.
Em declarações à Antena Livre, Fernando Freire, presidente da CM, referiu que “ a comparticipação é uma ajuda no funcionamento operacional” da AHBVVNB.
“De facto os resultados que apresentaram na última Assembleia são extremamente positivos. A nossa Associação Humanitária felizmente respira saúde financeira. Estamos a falar de um valor interno que ronda os 400 mil euros, que têm em resultados positivos o que é relevante, mas temos de pensar na gestão e no futuro”.
“A Câmara entende que deve manter este apoio que vem neste protocolo”, vincou o autarca.
Fernando Freire lembrou que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de VN da Barquinha é onde se recorre quando existem “situações de emergência, quer no âmbito do património das pessoas, das cheias, dos incêndios e do socorro ao nível da saúde”.
“A própria Associação para além de ter a sua missão tem uma vertente cultural com uma banda de música, uma escola de música e um grupo de teatro. Isto tem de ser relevado pelo executivo camarário”, fez notar.
Na reunião de câmara realizada na quarta-feira, o executivo camarário aprovou também um protocolo com o CIEC – Centro Integrado de Educação em Ciências, que prevê uma comparticipação financeira de cerca de 27 mil euros, repartida até ao final do ano.
Fernando Freire explicou o motivo: “as chamadas aulas extra curriculares eram proporcionadas por uma empresa privada (…) Entendeu a Câmara, e devido à gestão de recursos, que teria muito mais proveito se conseguíssemos com os meios próprios gerir as aulas. Foi isso que aconteceu, estamos a gerir nas vertentes das artes e ciências”.
“Para além das aulas extra curriculares, este protocolo também abrange a atividade global do CIEC. Neste momento, a própria associação CIEC tem dois professores que são suportados pela associação, que garantem as aulas, mas também as visitas abertas ao público, as visitas ao laboratório, promovendo o ensino informal”, salientou o autarca barquinhense.
O presidente lembrou que só este ano o CIEC já teve cerca “de 11 mil visitas” e “78 aniversários de ciência. Temos tido os fim-de-semanas todos preenchidos”.