Foi recentemente rejeitada uma proposta do Bloco de Esquerda para a construção de uma nova ponte sobre o rio Tejo na Chamusca.
Levada à Assembleia da República, a proposta contou com os votos contra do PS, Chega e Iniciativa Liberal, e com a abstenção do PSD e CDS. Os votos a favor do BE, PCP e PAN não foram suficientes para levar adiante a proposta de uma nova ponte que assegure a travessia entre Chamusca e Golegã.
Em comunicado, numa nota assinada pela deputada eleita pelo BE pelo distrito de Santarém, Fabíola Cardoso, é defendido que “só a construção de uma nova ponte responde às necessidades das pessoas, à economia e às reivindicações das autarquias locais” e que “era expectável que esta proposta pudesse ter o acolhimento dos vários partidos em especial daqueles que votaram favoravelmente em 2018, a Resolução nº 142/2018, que recomendava ao governo a construção desta ponte e que foi aprovada por unanimidade na Ass. Da Republica”.
Diz o BE que a aprovação desta proposta “não obrigava nem comprometia nenhum deputado ou deputada com a votação final global do Orçamento de Estado, mas era um passo de gigante para começarmos a resolver o enorme estrangulamento que a atual ponte significa”.
Apesar do chumbo, o Bloco de Esquerda admite que “não abandona as populações do distrito e vão continuar a bater-se por uma solução para a Ponte da Chamusca dentro e fora do Parlamento”.
Deputada eleita pelo BE pelo distrito de Santarém, Fabíola Cardoso, junto à ponte da Chamusca
A construção do IC3/A13 para ligar Almeirim à Barquinha é uma obra fundamental para o desenvolvimento da região sul do Ribatejo, inclusive com impactos na segurança das populações que hoje são confrontadas com o transporte de resíduos perigosos para os CIRVER, mas estamos convictos que a sua concretização estará mais próxima se a sua construção for faseada, começando pela ponte”, concluem.