Teve lugar no Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal, na tarde desta sexta-feira, dia 20 de outubro, uma sessão de esclarecimento sobre candidaturas a apoio à reconstituição ou reposição do potencial produtivo das explorações agrícolas danificadas.
No seguimento da publicação do Despacho governamental (Despacho n.º 8851-A/2017 de 2017-10-06 -Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural - Gabinete do Ministro), que reconhece como catástrofe natural o conjunto de incêndios deflagrados nos meses de julho e agosto de 2017, e concede um apoio à reconstituição ou reposição do potencial produtivo das explorações agrícolas danificadas.
Maria Elizete Jardim, Diretora Regional da Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT), explicou que se tratam de “apoios no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020 - Operação 6.2.2) e para agricultores.”
Os quatro concelhos do Médio Tejo abrangidos por esta medida, “por terem tido uma área ardida superior a 30%”, são Abrantes, Ferreira do Zêzere, Mação e Sardoal.
Cerca de 40 pessoas estiveram presentes na sessão e, segundo Elizete Jardim, “os agricultores com prejuízos superiores a 30% são elegíveis a partir dos 100 euros”. Até aos 5 mil euros, a medida prevê a apoio a fundo perdido. “Dos 5 mil euros para a frente, é 50% de fundo perdido”.
A sessão destinou-se a agricultores afetados pelos incêndios, a empresas de consultoria no âmbito da elaboração de candidaturas, a técnicos municipais que estejam a dar apoio nesta matéria, a associações de desenvolvimento local, a associações agrícolas e florestais, ou a quem pudesse estar interessado em receber informação ou esclarecer dúvidas.