Os promotores do Magellan 500, projeto que prevê um aeroporto internacional em Santarém, congratularam-se hoje com a decisão da Comissão Técnica Independente (CTI) em escolher esta localização para análise final, segundo um comunicado.
“Os promotores do Magellan 500 congratulam-se com a decisão da Comissão Técnica Independente de acolher para análise final o projeto de construção de um aeroporto internacional na região de Santarém, no âmbito do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa”, lê-se na mesma nota.
Segundo os promotores, o projeto Magellan 500, “desenvolvido por promotores privados, entre os quais o Grupo Barraqueiro e o grupo de fundadores liderado por Carlos Brazão, foi desenhado com a colaboração de parceiros nacionais e internacionais de referência, ao longo de três anos, e assenta num conceito de sustentabilidade ambiental e flexibilidade no topo das suas prioridades”.
Destacaram ainda que, “uma vez que se trata de um projeto de iniciativa privada", o facto de o Magellan 500 ser "concebido como um projeto favorável para o contribuinte”.
Este projeto “prevê a construção de um aeroporto de raiz, a norte de Santarém, concebido por fases e escalável, aproveitando as acessibilidades rodoferroviárias já existentes (A1 e Linha do Norte), a apenas 30 minutos da capital”, garantindo que “promove a coesão territorial”, servindo “uma população a rondar os seis milhões, e permite reforçar o atual ‘hub’ aeronáutico de Lisboa”.
Os promotores recordaram que “a Resolução do Conselho de Ministros nº 89/2022, de 29 de setembro, incluiu o Magellan 500, um projeto de iniciativa privada promovido fora da atual concessão, em duas das cinco opções para Avaliação Ambiental Estratégica, a realizar pela Comissão Técnica Independente”.
De acordo com os promotores “a Câmara Municipal de Santarém, desde a primeira hora apoiou a iniciativa e aprovou um acordo de colaboração e parceria com a Magellan 500 para disponibilização de informação e ajudas técnicas com vista a assegurar a realização das ações necessárias e adequadas ao estudo, projeção, criação e implementação do aeroporto e respetivas infraestruturas de apoio”, contando ainda com o apoio de vários outros municípios.
A comissão técnica que está a estudar a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa anunciou hoje nove opções possíveis para o novo aeroporto, que incluem as cinco definidas pelo Governo mais Portela+Alcochete, Portela+Pegões, Rio Frio+Poceirão e Pegões.
A lista de opções que passam às fases seguintes foi anunciada hoje pela coordenadora-geral da Comissão Técnica Independente, Rosário Partidário, numa apresentação, em Lisboa, sobre os resultados das atividades desenvolvidas na primeira fase da Avaliação Ambiental Estratégica sobre o aumento da capacidade aeroportuária para a região de Lisboa.
Rosário Partidário explicou que às cinco opções avançadas pelo Governo - Portela+Montijo; Montijo+Portela; Alcochete; Portela +Santarém; Santarém - foram adicionadas as opções: Portela+Alcochete; Pegões; Portela+Pegões; e Rio Frio+Poceirão, totalizando sete localizações e nove opções estratégicas.
Lusa