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Abrantes: CHMT com rastreios Cardiovasculares para assinalar 41 anos do Serviço Nacional de Saúde (C/ÁUDIO)

15/09/2020 às 00:00
Créditos de fotos: Antena Livre/Taras Dudnyk

“Olá muito bom dia, eu sou a enfermeira Helena e trabalho aqui no Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), na unidade de Abrantes. Queria-lhe então perguntar o seu nome”. É desta forma que começa o rastreio que o CHMT esteve a realizar nesta terça-feira, 15 de setembro, nas cidades de Abrantes, Tomar e Torres Novas.

O objetivo era simples e de muito fácil entendimento. Por um lado, assinalar os 41 anos do Serviço Nacional de Saúde, e por outro perceber como está a tensão arterial, o peso e a glicemia dos cidadãos nestes tempos de pandemia, em que, modo geral, provocou um maior sedentarismo das pessoas.

Numa tenda instalada no centro de Abrantes, na Praça Barão da Batalha, uma equipa de enfermeiras e uma médica fizeram dezenas de rastreios.

Helena Almeida começou por explicar o que estão a fazer e o que precisam de saber. Desde logo o peso e depois a altura. Junta-se a idade, a picada no dedo para medir a glicemia e a medida do perímetro abdominal e a tensão arterial.

Posto isto e depois de uma conversa ligeira onde nos são fornecidas logo algumas indicações sobre aquilo que é a primeira imagem do rastreio passa-se para outro atendimento. Com a presença de uma médica que passa para outro tipo de aconselhamento e, se for caso disso, aconselhar o cidadão a consultar o médico de família.

Até às 12 horas já cerca de meia centena de abrantinos tinham passado pela tenda para saber como estão nestes parâmetros.

Ana Paula Eusébio, enfermeira chefe do CHMT explicou à Antena Livre que, como forma de assinalar os 41 anos do Serviço Nacional de Saúde, “desencadeámos rastreios cardiovasculares nas três cidades onde estão as unidades do CHMT”. E o objetivo destes rastreios apontou à sensibilização da população para medidas preventivas e estilos de vida saudáveis para a promoção da saúde.

Ana Paula Eusébio revelou que os momentos que vivemos levam-nos aos confinamentos, a estar mais sedentários e “temos de prevenir consequências destas atitudes [preventivas da COVID-19] em termos dos hábitos saudáveis, daí estes rastreios”. E depois indicou que a médica que faz a análise dos valores registados e pode detetar uma situação de pré-risco e poder encaminhar para os médicos de família.

Esta iniciativa que contou com o apoio dos três Municípios, que colaboraram na cedência dos espaços e de alguns equipamentos para a instalação desta ação, aconteceu entre as 10h00 e as 16h00.

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