No final deste mês fevereiro, os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) contavam com o contributo de 8.735 profissionais de saúde, o número mais elevado da década.
Revela a entidade em comunicado que desde 2014, "altura em que a redução de recursos humanos atingiu os níveis mais baixos da década (7.486 efetivos), a ARSLVT conseguiu cativar mais 1.249 profissionais, o que se traduz num aumento de mais de 16,5%".
Para Luís Pisco, Presidente da ARSLVT, “atrair mais de 1.200 profissionais do que tínhamos em 2014 não é comum para a esmagadora maioria dos empregadores e por isso estamos orgulhosos”. Segundo o dirigente, “a atual realidade em matéria de recursos humanos é ilustrativa da aposta da Região na formação e contratação de profissionais – procurando adequar a resposta das unidades de saúde à exigência das necessidades dos utentes”.
Diz ainda que “a ARSLVT está empenhada em criar boas condições de trabalho – nomeadamente ao nível de instalações funcionais – para que as novas gerações de profissionais se sintam estimadas e motivadas”.
Tendo em conta os dados apurados no final de fevereiro deste ano, o saldo entre contratações, saídas e aposentações nos últimos 5 anos é "muito positivo: o número total de profissionais é de 8.735, dos quais 2.108 são médicos, 2.678 são enfermeiros, 1.942 são assistentes técnicos (secretários clínicos) e 2.007 são efetivos dos restantes grupos profissionais (Técnicos Superiores de Saúde, Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, etc…). Isso significa que a ARSLVT tem hoje mais 1.249 profissionais nos ACES do que no final de 2014 (7.486), o que se traduz num aumento de 16,6%".
Os 8.735 profissionais dos cuidados de saúde primários integram-se no total de 9.367 efetivos da ARSLVT que prestam apoio às diversas áreas de cuidados de saúde da região, incluindo as equipas operacionais de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências.