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Centro Hospitalar Médio Tejo vai investir 6,5ME em Abrantes, Tomar e Torres Novas

25/11/2017 às 00:00

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) anunciou hoje investimentos de 6,5 milhões de euros nos hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas, que o secretário de Estado da Saúde considerou decisivos para a qualidade de vida na região.

"Estes são investimentos que permitem um reforço de competências e gerar sinergias para serem aproveitadas por toda a região do Médio Tejo, revestindo-se de uma importância decisiva para a qualidade de vida dos cidadãos", disse Manuel Delgado aos jornalistas, no final de uma visita ao hospital de Abrantes, no distrito de Santarém, inserida numa iniciativa mais extensa dedicada aos dois anos de Governo, que se assinalam no domingo.

Os investimentos, a concretizar até final de 2019, referem-se à requalificação e expansão da Urgência Médico-Cirúrgica na unidade hospitalar de Abrantes (1,5 ME), e intervenções nas três unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas para sustentabilidade e eficiência energética no âmbito de uma candidatura conjunta apresentada pelo CHMT e o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), ao programa operacional POSEUR, num projeto de cinco milhões de euros que vai contar com um apoio comunitário de 85%.

Neste âmbito, o investimento prevê, até final de 2019, a substituição das caldeiras, dos refrigeradores (‘chillers’) e da iluminação artificial, a instalação de painéis solares, térmicos e fotovoltaicos, e intervenção ao nível das fachadas e das coberturas, incluindo a pintura exterior das unidades hospitalares de Tomar e Torres Novas, tendo o secretário de Estado da Saúde afirmado que os investimentos anunciados, "congregados, representam uma mais-valia para os utentes" da região.

"No caso do CHMT, com o trabalho do Conselho de Administração [CA] e, no caso concreto de Abrantes, com o apoio do município, tem sido possível fazer ajustamentos importantes para a vida das pessoas", afirmou.

No âmbito da visita a várias unidades da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) na zona de Abrantes, Tomar, Torres Novas e Santarém, Manuel Delgado disse ainda que o Governo tem a preocupação de "dotar todas as regiões do país, em pé de igualdade e de forma equitativa, com os recursos necessários para que os doentes sejam tratados nas áreas onde residem e o mais próximo possível dos seus locais de residência".

A presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque (PS), que também preside à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), afirmou que o seu município está "disponível para fazer parte da solução, ajudando financeiramente na componente nacional necessária" para a requalificação das urgências, e destacou que, "com melhores condições de trabalho, ganham os profissionais de saúde e ganha a população, que passa a ser mais bem servida".

A autarca alertou ainda o governante para a importância de “desbloquear e ajudar” a transferir os cuidados primários que ainda funcionam no hospital para a antiga Casa de Saúde, num outro ponto da cidade, “libertando espaço no interior do hospital para as obras de requalificação da Urgência".

O presidente do Conselho de Administração do CHMT, Carlos Andrade, destacou, por sua vez, que os investimentos anunciados são para concretizar num “prazo razoável", que estimou até "antes do final de 2019", e que "resultam de um trabalho articulado entre todos os parceiros".

Lusa

 

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