O Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE, realizou esta terça-feira, dia 20 de agosto, uma reunião de balanço face à situação de crise energética que decorreu na última semana.
Em comunicado, o CHMT destaca que "desde que a greve dos motoristas de matérias perigosas foi anunciada que o CHMT, EPE, através dos seus diversos serviços, colocou em prática um plano de ação de modo a minimizar eventuais constrangimentos".
A organização do CHMT, EPE, nas suas três Unidades instaladas em Abrantes, Tomar e Torres Novas, com um funcionamento em regime de complementaridade, aumenta a complexidade de logística, em particular, nos transportes entre as três unidades.
"A articulação com as autarquias de Abrantes, Tomar e Torres Novas, no sentido de se antecipar os efeitos para o CHMT da situação de crise energética decorrente da greve dos transportes de matérias perigosas, e a manifestação de total disponibilidade dos respetivos presidentes de Câmara facilitou a consequente normalidade de funcionamento dos transportes do CHMT, EPE, durante o período em que decorreu a crise", acrescenta a nota.
Acrescenta também que "com o forte empenho dos funcionários do CHMT, EPE, foram antecipados procedimentos logísticos, nomeadamente, nos setores mais críticos, como sejam os medicamentos e alimentação, mas também acauteladas situações de risco, em particular a reserva de gases medicinais, o depósito de resíduos hospitalares, entre outros".
Também ao nível dos Recursos Humanos, nos diferentes serviços de apoio, foram implementadas ações, nomeadamente de acerto de horários, que possibilitassem o recurso à partilha de veículos.
Carlos Andrade Costa, presidente do Conselho de Administração do CHMT, EPE, afirma “que estas diferentes ações implementadas e que estiveram em curso durante o período de crise energética permitiram um funcionamento global do CHMT, EPE, com normalidade”.
O presidente do Conselho de Administração sublinha o empenho e apoio dos colaboradores do CHMT, EPE e das autarquias afirmando que “o espírito com que minimizámos os efeitos da greve dos motoristas de matérias perigosas traduz, também, o apoio que sempre sentimos do conjunto dos Municípios do Médio Tejo e, muito em particular, dos três municípios onde se encontram localizadas as três Unidades Hospitalares que compõem o CHMT, EPE. O seu apoio fez a diferença”.
Carlos Andrade Costa manifesta, assim, “um agradecimento especial às autarquias, nas pessoas dos senhores presidentes de Câmara, que colocaram as suas reservas de combustível ao dispor das nossas viaturas se tal fosse necessário e, obviamente, aos funcionários e dirigentes que acompanharam de perto toda a situação, garantindo deste modo a normalidade da prestação de cuidados de saúde à população que servimos”, conclui o presidente do Centro Hospitalar do Médio Tejo.