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Covid-19: Mais de 433 mil mortos e quase oito milhões de infetados em todo mundo

15/06/2020 às 00:00

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 433.493 pessoas e infetou quase oito milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 12:00 de Lisboa, já morreram pelo menos 433.493 pessoas e há mais de 7.928.590 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 3.574.300 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 115.732 e 2.094.069 casos, respetivamente. Pelo menos 561.816 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 43.332 mortes e 867.624 casos, Reino Unido com 41.698 mortes (295.889 casos), Itália com 34.345 mortes (236.989 casos) e França com 29.407 mortes (194.023 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.181 casos (49 novos entre domingo e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 78.370 curados.

A Europa totalizou 187.925 mortes para 2.411.653 casos, Estados Unidos e Canadá 123.928 mortes (2.192.802 casos), América Latina e Caraíbas 79.777 mortes (1.654.461 casos), a Ásia 23.361 mortes (855.373 casos), Médio Oriente 11.848 mortes (561.067 casos), África 6.523 mortes (244.532 casos) e Oceânia 131 mortes (8.710 casos).

Esta avaliação foi realizada com dados recolhidos pela AFP junto de autoridades de saúde e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A AFP avisa que devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os valores de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

Lusa

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