A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) apelou hoje à população para evitar a compra de medicamentos e outros produtos de saúde em quantidade superior às suas reais necessidades, para poder assegurar um abastecimento regular.
Reafirmando que “não está em causa o abastecimento de medicamentos às populações”, a Apifarma pede aos portugueses para adotarem uma “atitude responsável” quando vão adquirir estes produtos.
A associação adianta em comunicado que “a indústria farmacêutica ativou, desde a primeira hora, os necessários planos de contingência para fazer face à pandemia de Covid-19, o que permitiu ultrapassar com êxito o choque inicial provocado pela paralisação das unidades produtivas exteriores que, entretanto, começaram a reabrir”.
Esta medida foi adotada “face à relevância do medicamento, ainda maior no contexto da epidemia decorrente da infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19".
“Apesar deste esforço adicional assumido pela indústria farmacêutica e pelos demais agentes do circuito do medicamento, têm vindo a público situações pontuais de falta de produtos de saúde em farmácias, ocorrências que têm sido minimizadas graças à adoção de medidas adequadas”, salienta.
No comunicado, a Apifarma agradece “o empenho de todos os agentes e colaboradores que integram o circuito do medicamento, de todos os profissionais de Saúde e de todos os cidadãos”.
“Todos e cada um de nós somos essenciais na gestão do combate a esta pandemia”, remata.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.
Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). Das pessoas infetadas, três recuperaram.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de hoje.
Lusa