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ÚLTIMA HORA: Sobe para 448 o número de infetados por Covid-19 em Portugal

17/03/2020 às 00:00

O número de infetados pelo novo coronavírus subiu para 448, mais 117 do que os contabilizados na segunda-feira, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Destes, 17 estão em cuidados intensivos. Mais de metade (242) dos doentes estão a recuperar em casa.

De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, divulgado hoje às 12:00, há 4.030 casos suspeitos (mais 1.122), dos quais 323 (eram 374) aguardam resultado laboratorial. A DGS informa ainda que houve um total 3.259 casos de suspeitos que deram resultado negativo no teste.

Segundo a DGS, há três casos recuperados. De referir também que na segunda-feira Portugal registou a primeira morte de uma pessoa infetada com o novo coronavírus. Tratava-se de um homem de 80 anos, que tinha "várias patologias associadas" e estava internado há vários dias, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

De acordo com o boletim, há 6.852 (mais 2.260) contactos em vigilância pelas autoridades de saúde e o número de cadeias de transmissão subiu para 19 (eram 18).

Entre os doentes infetados estão três crianças (um menino e duas menina) com idades até aos nove anos, 13 rapazes e 19 raparigas com idades entre os 10 e os 19 anos, e 55 jovens com idades entre os 20 e os 29 anos.

Existem 17 casos de doentes infetados acima dos 80 anos e 35 entre os 70 e os 79.

É entre a população com idades entre os 40 e os 49 anos que se registam mais casos (93), segundo o boletim da DGS, que indica a existência de 88 casos entre os 30 e 39 anos e 73 casos entre os 50 e os 59 anos.

Há ainda registo de 52 casos entre os 60 e 69 anos.

A região Norte é aquela que regista o maior número de casos confirmados (196), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (180), da região Centro (51) e do Algarve (14). Há um caso nos Açores.

O boletim da DGS indica que não há casos na Madeira nem no Alentejo, mas, entretanto, as autoridades madeirenses já confirmaram a existência de um caso no arquipélago.

Os dados da DGS apontam que 18 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 17 de Itália, 13 de França, oito da Suíça, um de Andorra, um da Bélgica, um da Alemanha e Áustria, um dos Países Baixos e outro do Reino Unido.

Segundo a DGS, um em cada três doentes (33%) positivos ao novo coronavírus apresentam tosse, 27% febre, 19% dores musculares, 17% cefaleia, 14% fraqueza generalizada e 10% dificuldade respiratória.

 

Mais de 1800 médicos 900 enfermeiros reforçam SNS

O Serviço Nacional de Saúde foi reforçado com mais 1.800 médicos e 900 enfermeiros para fazer face à evolução da pandemia de Covid-19, disse o secretário de Estado da Saúde em conferência de imprensa.

“Neste momento temos mais de 1.800 médicos disponíveis para reforçar o Serviço Nacional de Saúde na resposta à epidemia, mais de 1.000 enfermeiros, entre outros profissionais de saúde, todos eles indispensáveis neste combate", disse o secretário de Estado, António Sales.

 

Linha SNS 24 recebeu 13 mil chamadas na segunda-feira

A linha SNS24 atendeu na segunda-feira um número recorde de chamadas - 13 mil – devido à pandemia de Covid–19, disse hoje o secretário de Estado da Saúde, António Sales.

“O SNS 24 está mais forte e capaz de responder melhor, continua a ser o canal primordial de doentes com coronavírus no Serviço Nacional de Saúde”, vincou o governante na conferência de imprensa diária de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus.

Nesta conferência, o secretário de Estado salientou o trabalho que tem sido feito para “melhorar a resposta no que toca a equipamentos, formação, tempos de resposta do centro de contacto SNS24”.

António Sales salientou que Portugal tem 1.142 ventiladores, dos quais 528 nos cuidados intensivos, 480 em blocos operatórios e ainda 134 como capacidade de expansão.

A estes acrescem cerca de 250 ventiladores do setor privado, afirmou o secretário de Estado.

“Estamos a trabalhar para aumentar esta resposta tão necessária com conjunto com uma ‘task force’ na área dos cuidados intensivos para planeamento e operacionalização dos respetivos recursos”, salientou.

“A sociedade social também se tem mobilizado e trabalhamos para absorver com eficácia as ações de boa vontade que vão chegando, mas não nos podemos esquecer do mais importante que é a responsabilidade de cada um de nós em cuidar dos outros”, sustentou.

António Sales apelou ainda aos que podem ficar em casa, que podem e devem fazê-lo. “Devemos todos limitar ao máximo e a circulação e o contato social e ter especial cuidado com os idosos e as pessoas que integram outro grupo de risco”.

(LUSA)

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