A Guarda Nacional Republicana deteve oito pessoas durante uma operação de combate ao furto de cobre realizada nos distritos de Lisboa, Leiria, Portalegre, Santarém e Setúbal, anunciou hoje a corporação.
Em comunicado, a GNR avança que, durante as diligências policiais, os militares apuraram que os oito suspeitos se dedicavam ao roubo de carrinhas de distribuição de tabaco, furto de instalações industriais e furto de metais não preciosos, com um impacto direto que pode ascender aos 500 mil euros de prejuízo para empresas, organismos públicos e à comunidade em geral, uma vez que eram privadas do serviço de comunicações.
A GNR indica que, numa primeira fase da operação, foram executados 20 mandados de busca, 15 dos quais em domicílios e cinco em veículos, detidos oito suspeitos e apreendido 2.000 quilogramas de cobre, 20 rolos de cabo de eletricidade, três bobines, 10 telemóveis, armas de fogo, diversos cabos de telecomunicações, ferramentas peças em ouro.
Numa segunda fase desta operação, a GNR cumpriu seis mandados de busca em sucateiras, que resultaram na apreensão de duas viaturas e de diversa documentação e meios informáticos, bem como na elaboração de 18 autos de contraordenação ambiental.
Aquela força de segurança acrescenta que, durante a investigação, foi desencadeada uma resposta proativa e concertada a nível nacional através da operação “Colchea” desenvolvida pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) em que foram fiscalizadas diversas sucateiras responsáveis diretamente pelo escoamento do material furtado.
Segundo a GNR, desta ação resultou a fiscalização de 636 veículos, 87 dos quais transportavam resíduos, sendo que 49 se encontravam em infração ao regime legal, e foram elaborados 136 autos de contraordenação.
A GNR refere ainda que sete detidos foram presentes ao Departamento de Investigação e de Ação Penal (DIAP) de Lisboa para primeiro interrogatório e outro detido foi levado diretamente para um estabelecimento prisional, uma vez que se encontrava evadido.
Esta operação policial foi realizada pela investigação criminal do Grupo de Intervenção de Ordem Pública (GIOP) e do Grupo de Intervenção Cinotécnico (GIC) da Unidade de Intervenção (UI) e dos comandos territoriais de Lisboa, Setúbal e Portalegre e como apoio da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Lusa