“25 de Abril, a memória necessária” foi uma sessão organizada pelo Município de Abrantes, que aconteceu na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes, esta segunda-feira, dia 22 de abril.
Joaquim Candeias da Silva, Jorge Lacão, e o Coronel Maximino Chaves, revisitaram as memórias de Abril, pela perspectiva de um jovem, à época, de um militar e de um historiador. Uma sessão organizada pelo Município de Abrantes com colaboração da Liga dos Combatentes.
Começou Joaquim Candeias Silva, historiador, a fazer o enquadramento histórico que levou aos acontecimentos do 24/25 de Abril de 1974.
Depois, Jorge Lacão, um jovem universitário em 1974, contou algumas peripécias da sua juventude no final do Estado Novo, a vinda de Coimbra para Abrantes após o dia 25 de Abril de 74 e a organização da grande manifestação do 1.º de Maio em Abrantes. E houve mesmo uma mão-cheia de curiosidades que arrancaram risos à plateia.
A intervenção de Maximino Chaves foi mais pesada, pois foi o olhar do militar que era operacional na Guiné, quando aconteceu a Revolução em Portugal. As conversas de dentro das Forças Armadas, de alguém que integrava o MFA e que também contou histórias daqueles anos.