A cantora Tina Turner morreu aos 83 anos de doença prolongada, adiantou hoje o seu porta-voz.
"Tina Turner, a 'Rainha do Rock'n Roll' morreu pacificamente hoje, aos 83 anos, após uma longa doença em sua casa em Küsnacht, perto de Zurique, na Suíça”, revelou o seu representante em comunicado citado pelo canal de televisão Sky News.
"Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo”, acrescentou.
A estrela nascida nos Estados Unidos foi uma das cantoras de rock mais aclamadas, conhecida pela sua presença em palco e por vários sucessos como ‘The Best’, ‘Proud Mary’, ‘Private Dancer’ e ‘What's Love Got to Do With It’.
A fama chegou pela primeira vez ao lado do ex-marido Ike Turner, com a clássica música ‘River Deep, Mountain High’ no seu repertório e com discos de sucesso nas décadas de 1960 e 70.
Tina Turner sobreviveu ao ‘terrível’ casamento para triunfar ao longo das décadas, noticiou a agência Associated Press (AP).
Fisicamente agredida, emocionalmente devastada e financeiramente arruinada pelo seu relacionamento de 20 anos com Ike Turner, tornou-se uma superestrela a solo aos 40 anos, numa época em que a maioria dos seus pares estava em declínio.
Com admiradores que vão de Beyoncé a Mick Jagger, Turner foi uma das artistas mais bem-sucedidas do mundo, vendendo mais de 150 milhões de discos em todo o mundo.
Conquistou 12 Grammys, foi eleita juntamente com Ike para o ‘Rock and Roll Hall of Fame’ em 1991 e sozinha em 2021.
A sua vida serviu como base para um filme, um musical da Broadway e um documentário da HBO em 2021, que a própria considerou ser uma despedida pública.
Lusa