Os álbuns “Branco”, de Cristina Branco, e “Serpente Infinita”, de José Valente, venceram, ‘ex-aequo’, o Prémio Carlos Paredes, anunciou hoje a Câmara de Vila Franca de Xira, que patrocina o galardão.
Segundo comunicado da autarquia, o júri destacou a “indiscutível qualidade e originalidade destes trabalhos”.
A decisão foi unânime do júri constituído pelo escritor José Jorge Letria, em representação da câmara vila-franquense, pelo compositor Pedro Campos, pelo músico Carlos Alberto Moniz, representante da Sociedade Portuguesa de Autores, e pelo crítico musical Rui Filipe Reis.
“Ambos os trabalhos se enquadrarem no espírito que preside à atribuição do Prémio Carlos Paredes”, realçou o júri.
Relativamente a “Branco”, o júri salientou “a combinação do registo vocal de Cristina Branco ligado a um texto de muita qualidade” e , quanto a “Serpente Infinita”, referiu “ a apresentação de um trabalho de excelência instrumental que confirma o apurado sentido interpretativo de José Valente”.
O Prémio Carlos Paredes distinguiu em edições anteriores nomes como Rão Kyao e Carminho (2013), Pedro Caldeira Cabral (2014), LST – Lisboa String Trio (2015), Pedro Mestre (2016), Ricardo Ribeiro e Artemsax (2017) e Daniel Pereira Cristo (2018).
A câmara assinala “um menor número de candidaturas”, nesta 17.ª edição do galardão.