O cantor britânico Elton John despediu-se no sábado à noite dos palcos e de milhões de fãs com um concerto em Estocolmo, na Suécia, no qual agradeceu a todos por "52 anos de pura alegria a tocar música".
Para a despedida, Elton John cantou "Goodbye Yellow Brick Road", uma das suas músicas históricas.
Aos 76 anos, o cantor britânico, vencedor de cinco Grammy, mais de 50 anos de carreira e 4.600 atuações por todo o mundo, encerrou as digressões para, como disse, dedicar mais tempo à sua vida pessoal.
"Vou levar-vos sempre na minha mente, no meu coração e na minha alma", disse Elton John aos milhões de fãs, diretamente aos milhares que encheram a Tele2 Arena, em Estocolmo, onde atuou duas noites.
Segundo a imprensa sueca, o artista, vestido com uma bata incrustada de pedras de fantasia e usando óculos de grandes dimensões, abriu a sua última atuação com "Bennie and the jets", num concerto que durou mais de duas horas.
Elton John prestou também homenagem aos membros da sua banda, alguns dos quais o acompanham há muito tempo e os quais considerou "os melhores, absolutamente os melhores".
Outra das surpresas da noite foi o facto de a banda Coldplay, que também está em digressão pela Suécia, ter chamado Elton John do palco Ullevi, em Gotemburgo.
"Sentiremos muito a sua falta", afirmou o cantor Chris Martin, sob aplausos do público.
Elton John, sorrindo para os ecrãs gigantes do estádio, agradeceu as palavras e respondeu que Chris Martin era "uma pessoa maravilhosa".
A digressão de despedida de Elton John começou em 2018 e estima-se que tenham assistido a ela mais de seis milhões de pessoas.
"Bennie and the Jets" e "Candle in the wind", passando por "Rocket Man", "The bitch is back", "I'm still standing", "Crocodile rock" e "Saturday night's alright for fighting", foram algumas das canções que marcaram a digressão, que em maio passou pela cidade espanhola de Barcelona.
Outro dos momentos altos da digressão foi a sua passagem pelo festival de Glastonbury com um "emotivo" e sobrelotado espetáculo que foi também o seu último concerto no Reino Unido.
Lusa