O PCP divulgou esta quarta-feira os artistas que vão atuar na festa do Avante, de 04 a 06 de setembro, todos portugueses ou de países da lusofonia entre eles Xutos, Dino D’Santiago e a caboverdiana Maria Alice.
A lista inclui os Xutos e Pontapés, Mão Morta, Capicua com Lena d’Água, Camané e Mário Laginha, Blasted, o DJ Stereossauro, a fadista Aldina Duarte, Peste e Sida e ainda Costa Neto, de Moçambique, Dino D’Santiago e a caboverdiana Maria Alice.
O Avante, jornal oficial do PCP, publica na sua edição de quinta-feira quatro páginas sobre os artistas da festa que os comunistas continuam a preparar, apesar da pandemia de covid-19, disponibilizando ainda a informação nas redes sociais Facebook, Twitter e Instagram.
Na página da festa do Avante na Internet são divulgadas as medidas sanitárias para responder ao surto epidémico a quem se deslocar à Quinta da Atalaia, no Seixal, distrito de Setúbal, que este ano, segundo o PCP, terá uma área útil de mais 10 mil metros quadrados para os visitantes de forma a cumprir as regras de distanciamento.
São “mais de 30 hectares de espaço verde, de sombras, fruto das centenas de árvores que foram plantadas nos últimos anos” para uma festa que os comunistas querem que seja “uma grande afirmação do estímulo à cultura, à arte, ao desporto, ao convívio, ao lazer, à solidariedade tão necessária à fruição da vida nos dias de hoje”, segundo um comunicado o gabinete de imprensa da festa do Avante hoje divulgado.
Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, tem dito nas últimas semanas que "a vontade" do partido é realizar a festa, mas a sua realização dependerá das circunstâncias, ou seja, da evolução do surto do novo coronavírus até setembro.
"O PCP tem sempre acompanhado, respeitado aquilo que são medidas de proteção sanitária em todas as circunstâncias. Esta é a garantia que damos", reafirmou Jerónimo de Sousa há uma semana, à margem de um encontro com a Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas na sede do partido, em Lisboa.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 511 mil mortos e infetou mais de 10,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.579 pessoas das 42.454 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Lusa